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Na
Escola Estadual Rui Bloem, considerada pelo segundo ano consecutivo
a melhor escola estadual da cidade de São Paulo (335º
lugar), o foco não está só na freqüência
e nos desempenhos dos alunos: os professores também
são acompanhados de perto.
Semanalmente, todos passam por reuniões com os coordenadores
pedagógicos. Nesses encontros, os profissionais trocam
experiências, analisam o material proveniente da Secretaria
da Educação e avaliam o plano de aulas.
Além disso, a direção diz ser rigorosa
com quem falta: só tem direito ao abono (que permite
faltar sem desconto salarial) quem avisar com antecedência
que não poderá dar a aula, providenciar um professor
substituto e deixar preparada uma atividade para os alunos.
"O principal problema das escolas públicas é
a falta de professores. Aqui, nós não temos
muito esse problema; mesmo assim, alguns casos ocorrem. É
preciso ter mais rigor nesse aspecto", afirma José
Carlos Marquezim, vice-diretor da instituição,
localizada na Saúde, zona sul da capital.
Ele também ressalta que, dos 75 professores da escola,
a maioria (55) é formada por funcionários efetivos.
"Isso diminui a rotatividade. Geralmente, o professor
contratado temporariamente passa um ano na escola e não
aparece mais. O nosso grupo é muito coeso", diz.
A Rui Bloem tem 2.000 alunos, distribuídos em turmas
com 43 pessoas cada uma, em média. Como atividades
extras, os estudantes têm à disposição
aulas de esportes como vôlei e cursos de idiomas -há
um centro de idiomas anexo à escola, com aulas de espanhol,
francês, alemão e japonês. A partir de
agosto, o centro terá inglês.
O centro atende toda a rede estadual da região, mas
a maioria dos alunos, segundo Marquezim, é da Rui Bloem.
Em agosto do ano passado, a escola também firmou uma
parceria com a FEI (Fundação Educacional Inaciana),
que inclui, entre outras ações, uma exposição
e a elaboração de projetos relacionados a eletricidade,
mecânica e química. "Tínhamos alunos
que nem cogitavam fazer engenharia e três deles entraram
na FEI sem cursinho", diz.
Amarílis Lage
Folha de S.Paulo
RANKING DAS ESCOLAS
ESTADUAIS DA CIDADE DE SÃO PAULO:
1. RUI BLOEM - 59,27
2. ITAUNA VISCONDE - 58,99
3. CLEMENTE QUAGLIO PROF - 58,2
4. MMDC - 57,62
5. MANUEL CIRIDIAO BUARQUE PROF -
57,45
6. FABIANO LOZANO MAESTRO - 57,14
7. JOAO BORGES PROF - 56,98
8. NOSSA SENHORA DA PENHA - 56,77
9. ZULEIKA DE BARROS MARTINS FERREIRA
PROFA - 56,59
10. SAO PAULO - 56,53
11. ANTONIO ALVES CRUZ PROF - 56,32
12. MARIO MARQUES DE OLIVEIRA PROF
- 56,31
13. BRASILIO MACHADO - 56,14
14. MARTIM FRANCISCO - 55,74
15. ALBERTO LEVY PROF - 55,73
16. OSWALDO CRUZ - 55,72
17. JULIA MACEDO PANTOJA PROFA- 55,64
18. ALEXANDRE DE GUSMAO - 55,54
19. WOLNY CARVALHO RAMOS PROF - 55,36
20. ROMEU DE MORAES - 55,21
21. JOSE MARIA WHITAKER DR 55,17
22. RAUL FONSECA 55,16
23. ASCENDINO REIS PROF 55,14
24. ROMULO PERO PROF 55,12
25. ADOLFO GORDO SENADOR 55,09
26. ARCY MAJOR 55,09
27. JOSE VIEIRA DE MORAES PROF 55,06
28. ANA ROSA DE ARAUJO DONA 54,95
29. JOSE MONTEIRO BOANOVA PROF 54,94
30. LOUREIRO JUNIOR PROF 54,9
31. AUGUSTO RIBEIRO DE CARVALHO PROF 54,87
32. CARLOS MAXIMILIANO PEREIRA DOS SANTOS 54,81
33. PAULO LUIG FREI 54,72
34. FERNAO DIAS PAES 54,53
35. PEREIRA BARRETO 54,53
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