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17/06/2008

1 bilhão e 1 milhão marcam nova etapa de dois pontos da cidade de SP

 

Abandonado desde a década de 80, o antigo esqueleto do prédio da Eletropaulo, localizado na avenida Juscelino Kubitschek (zona sul de São Paulo), foi vendido ao grupo do banco espanhol Santander por R$ 1,06 bilhão. O edifício ganha cara nova transformando-se em um complexo que terá um hotel cinco-estrelas, outra torre de escritórios, um heliponto e um shopping, que se integrará com a butique Daslu.

Já a esquina mais famosa da cidade, que fica no cruzamento das avenidas Ipiranga e São João passou por uma reforma de R$ 1,5 milhão para dar vida a Esquina da MPB. O bar será inaugurado dia 24, sendo uma nova ala do tradicional Bar Brahma.

Leia mais detalhes:
Santander paga R$ 1 bilhão por prédio da Eletropaulo

Um dos maiores micos do mercado imobiliário brasileiro, o antigo esqueleto da Eletropaulo na avenida Juscelino Kubitschek (zona sul de São Paulo) será a nova sede no país do banco espanhol Santander a partir de 2009, quando já tiver integrado as operações do banco Real, comprado no ano passado. Pelo prédio, o grupo espanhol pagará R$ 1,06 bilhão para a construtora W/Torre.

O edifício tem 28 andares e ficará num complexo que terá um hotel cinco-estrelas, outra torre de escritórios, um heliponto e um shopping, que se integrará com a butique Daslu.

Construído pela W/Torre, uma das primeiras a investir no boom imobiliário da região, o complexo fica ao lado da ponte Cidade Jardim, na marginal Pinheiros, um dos endereços mais caros da cidade.

Segundo o Santander, trata-se do maior complexo comercial do país. O edifício terá uma certificação de "prédio verde", que respeita a natureza a partir de projetos de uso eficiente de água, energia e exposição solar.

Segundo o consultor Luiz Paulo Pompéia, da Embraesp, o Santander pagou um preço alto, porém, "razoável" pelo prédio, devido à localização, ao tamanho e à sofisticação do empreendimento. O prédio sai por cerca de R$ 13 mil o metro quadrado. "É um valor bastante razoável para a região, que é uma das mais caras da cidade. O prédio será um AAA [de melhor qualidade no mercado]. É muito difícil conseguir uma área tão grande hoje em São Paulo."

Em meados dos anos 80, a Eletropaulo decidiu fazer sua sede no terreno ao lado da ponte Cidade Jardim, mas esbarrou em inúmeras dificuldades. Com a previsão de construir duas torres e mais um shopping, o empreendimento tinha um porte correspondente ao dobro do permitido à época, o que obrigava a Eletropaulo a investir em projetos de desfavelização. Devido à qualidade do solo, o prédio demandava reforço extra em suas fundações, o que também encarecia o projeto. O preço acabou inviabilizando a obra, tocada pela Andrade Gutierrez.

Com a privatização da Eletropaulo, em 1998, os novos donos colocaram o prédio em leilão diversas vezes até que o português banco Espírito Santo o comprou por pouco mais de R$ 140 milhões. Apenas em 2006, os portugueses venderam o espaço por cerca de R$ 350 milhões para a W/Torre.

Toni Sciarretta
Folha Online

Após 60 anos, Bar Brahma está na esquina da Ipiranga e São João
Nova ala voltada para músicos jovens abre no dia 24 com ambiente moderno e computadores

Sempre se falou que o Bar Brahma ficava no cruzamento das Avenidas Ipiranga e São João, certo? Não exatamente, pode dizer alguém mais rigoroso. A entrada do bar, que está completando 60 anos em 2008, fica a uns cinco metros dali, na São João. A do Brahminha é na Ipiranga, também perto, mas não bem no encontro das vias. Só que essa história vai mudar no próximo dia 24, quando será inaugurado o Esquina da MPB, nova ala do Brahma, que ficará bem na quina da esquina mais famosa da cidade e da música brasileira.

A nova ala do bar irá funcionar em um prédio de dois andares com vista para as duas avenidas. Em contraste com a mobília de madeira e o tradicionalismo da casa original, o novo ambiente terá um aspecto moderno, com televisores de plasma e computadores espalhados pelo espaço. A idéia é criar um ambiente de interatividade, em que os usuários possam ouvir determinado artista, pesquisar material sobre ele nos computadores e comprar downloads de suas músicas. No espaço, também haverá um café e um memorial da música brasileira.

Tanto do térreo como no segundo andar, será possível visualizar o pequeno palco, desenvolvido dessa forma para criar um ambiente mais intimista. Atrás dele, haverá uma cortina de veludo, onde pequenas luzes simbolizarão a garoa paulistana.

Enquanto do lado tradicional estarão Jair Rodrigues, Demônios da Garoa e Cauby Peixoto, o palco da ala a ser inaugurada abrigará músicos da nova geração.

As apresentações na nova casa começarão às 20 horas, com pocket shows, espaço para artistas em início de carreira. Depois, subirão ao palco músicos que representam a nova leva da música brasileira e, em dias especiais, nomes consagrados. Na semana de inauguração, irão se apresentar Vital Farias (terça-feira), Fernanda Takai (quarta), Nei Lopes (quinta), Luiz Carlos da Vila e T. Kaçúla (sexta) e Hermeto Paschoal (sábado). O couvert artístico é de R$ 20.

O projeto da Esquina da MPB também prevê no segundo semestre a construção de uma calçada da fama. Nela estarão blocos com nomes, imagens e as marcas das mãos dos artistas. Ainda não existe uma lista prévia, mas Alvaro Aoas, um dos sócios do Bar Brahma, adianta os que considera indispensáveis. 'Tem de ter Caetano, Toquinho, Jair Rodrigues.' Também nesse espaço, serão realizados nas manhãs de domingo shows ao ar livre com os músicos que mais se destacaram durante a semana.

Na construção do Esquina da MPB foram gastos R$ 1,5 milhão. Segundo Aoas, o principal objetivo do empreendimento é resgatar o charme da esquina imortalizada em Sampa, de Caetano Veloso. ' Se quiséssemos só faturar, simplesmente ampliaríamos o Brahma, porque temos demanda para isso. Nós queremos é dar um aspecto totalmente musical a ela, para as pessoas não chegarem aqui e simplesmente tirarem uma foto das placas da rua .'

Renato Machado
O Estado de S.Paulo


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