Com o apoio de uma universidade
e do poder público, o sistema de ensino mudou em uma
aldeia indígena do Mato Grosso do Sul. As salas estão
lotadas e há alegria no aprendizado. Educação
ambiental e respeito à natureza são os principais
temas de um projeto que levou para a escola os índios
guaranis-caiuás. Eles aprendem a usar o meio ambiente
para garantir o sustento da tribo nesta e nas próximas
gerações.
Jovens que tinham abandonado a escola
para trabalhar nas fazendas da região recebem uma bolsa
de R$ 50 para ficar o dia todo estudando e aprendendo uma
profissão.
Reflorestamento é assunto obrigatório
nas aulas de ciências na escola indígena. Hoje,
há mata crescendo perto das nascentes e abundância
de água. Seis açudes foram construídos
e recuperados, com mais de cem mil alevinos soltos. Os índios
voltaram a pescar.
Verduras e legumes da horta reforçam
a merenda. Outra disciplina na escola da aldeia é a
produção de mudas nativas.
Cada família recebe nove mudas
de árvores frutíferas como laranja, banana e
manga. Assim, os alunos põem em prática o que
aprenderam no viveiro da escola. São eles que plantam
e cuidam dos pomares. O objetivo é aumentar a produção
de alimentos na aldeia, tanto que nos últimos seis
anos foi possível reduzir pela metade o índice
de desnutrição infantil.
As sementes nativas e fibras naturais
são aproveitadas nas aulas de artesanato. Para os índios
guaranis-caiuás a educação e o respeito
ao meio ambiente são caminhos na construção
do futuro.
As informações são
do site Globo.com.
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