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Esporte, saúde, educação
e inclusão social. Essas as metas trabalhadas, há
um ano, com 600 crianças e adolescentes de baixa renda
da Capital, que através da prática do triathlon
encontraram oportunidade para melhorar de vida. Agora, por
falta de patrocínio, o projeto Novos Talentos, da Federação
de Triathlon do Estado do Ceará (Fetriece), está
ameaçado de encerrar atividades a partir de amanhã.
Desde novembro passado, o projeto
vem passando por dificuldades. Há um ano, as atividades
das crianças e adolescentes eram mantidas com apoio
da Prefeitura de Fortaleza, mas, com a mudança de gestão,
o futuro do projeto ficou incerto. A presidente da Fetriece,
Fátima Figueiredo, não conseguiu renovar o contrato
e busca financiamento junto a empresas privadas. Contudo,
até agora nenhuma instituição se comprometeu
a apadrinhar esse oportuno projeto.
O custo estimado para manutenção
dos três núcleos desse projeto, com 200 atletas
cada um, é de R$ 60 mil mensais, quantia que pode ser
dividida entre três padrinhos, um para cada núcleo
em funcionamento na Praia do Futuro, campus do Pici e no Conjunto
José Walter.
Além do triathlon, um esporte
que engloba corrida; natação e ciclismo, as
crianças e adolescentes do Projeto Novos Talentos recebem
cuidados médicos, apoio psico-pedagógico e incentivo
ao bom rendimento escolar. Para ingressar, eles passam por
provas de natação e corrida, e como a demanda
é grande, só para o Núcleo da Praia do
Futuro há 400 crianças à espera, é
preciso fazer seleção, o que é penoso
até para os professores.
“Esses meninos não
têm condição alimentar boa e estão
ganhando competições. Na verdade, eles são
talentos desperdiçados, basta uma oportunidade”,
observou a diretora técnica do projeto, Tércia
Figueiredo. Para sensibilizar a sociedade da importância
do projeto, atletas e pais realizam, amanhã, manifestação
na Av. Beira-Mar (perto do Náutico), solicitando apoio
para esses jovens talentos.
As informações são
do jornal Diário do Nordeste, de Fortaleza - CE.
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