A Pastoral
da Criança recebeu ontem, em Madri, o Prêmio
de Direitos Humanos Rei de Espanha, no valor de 15 mil euros.
A entidade, comandada pela médica Zilda Arns, foi homenageada
por seu trabalho em prol das crianças carentes. Na
justificativa do prêmio, os organizadores disseram que
a escolha da Pastoral deveu-se às “dimensões
extraordinárias de sua rede de solidariedade, composta
por mais de 240 mil voluntários, dedicados a combater
a desnutrição e a mortalidade infantil e a melhorar
as condições de vida das crianças brasileiras.
Ano passado, dona Zilda foi a grande premiada do prêmio
Faz Diferença, do GLOBO, por seu trabalho na Pastoral.
A entidade brasileira, criada em 1981, foi escolhida entre
47 candidaturas de 17 países ibero-americanos. Após
três votações, a Pastoral chegou à
final do prêmio, concorrendo com a Comissão Nacional
de Viúvas da Guatemala e com a Cruz Vermelha do México.
Prêmio
O Rei de Espanha é concedido a cada dois anos.
Os premiados podem ser entidades públicas ou privadas
que se destaquem, na Espanha ou na América Latina,
pela defesa e pela promoção dos direitos humanos
e dos valores democráticos. Os jurados também
analisam o trabalho de organizações que estimulam
a criação ou a implantação de
programas em prol dos direitos humanos e da democracia.
Desta vez, os jurados consideram que a Pastoral da Criança
“contribuiu para reduzir consideravelmente a mortalidade
infantil, para atenuar a desnutrição e para
facilitar a igualdade, desenvolvendo projetos complementares
de colaboração com países iberoamericanos
e com nações da África e da Ásia”.
As informações são
do jornal O Globo.
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