SÃO
PAULO (SP) - Associações de moradores querem
que 105 das 449 árvores condenadas ao corte pela Prefeitura
de São Paulo sejam poupadas, ao menos por enquanto.
O número equivale a 23% do total.
As entidades examinaram a pedido da prefeitura as árvores
com risco iminente de queda. Em princípio, a decisão
de corte será consensual. A Secretaria Municipal do
Verde e Meio Ambiente deve se manifestar em uma semana sobre
as ponderações das entidades, apresentadas em
reunião ontem.
O maior número de contestações foi feito
pela Somasu, que representa os moradores do Sumaré
(zona oeste). Das 62 árvores com problemas na região,
a associação concordou com cinco cortes e, para
31 (a maioria nas ruas Pombal e Poconé), pede reavaliação.
Outras 23 não foram achadas -três não
faziam parte da sua área de atuação.
"Não somos contra o corte. Só queremos
entender o critério", disse a diretora-presidente
da Somasu, Evian Elias.
As 31 árvores com pedido de reavaliação
já receberam tratamento e, por ora, não precisariam
ser cortadas, afirma Elias. Contestaram parcialmente o estudo
da prefeitura representantes de moradores das subprefeituras
da Lapa (que inclui o Sumaré), de Santo Amaro e de
Pinheiros. Nesta última, houve ponderações
para as ruas Bela Cintra (três árvores) e Oscar
Freire e alamedas Jaú, Itu e Lorena (uma em cada via).
FÁBIO TAKAHASHI
da Folha de S. Paulo
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