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perspectiva
09/03/2004
Mantega: PIB pode crescer acima de 3,5% em 2004

SÃO PAULO - O ministro do Planejamento, Guido Mantega, afirmou ser viável um crescimento de 3,5% na economia este ano, percentual que pode ser superado. Ele afirmou que, entre a administração direta e a indireta, o governo vai investir R$ 45 bilhões na economia em 2004.

Mantega reiterou que a retomada do crescimento é a grande prioridade do governo e que a administração "tem clareza" sobre como alcançar isso.

"No plano econômico, o governo está criando condições para que o crescimento seja sustentado, através de uma estabilidade real e não volátil, reduzindo gastos e mantendo a confiança dos investidores no país", disse.

Apesar do tom otimista, o ministro ressaltou que, para que haja crescimento sustentado, é preciso também que o setor privado cumpra seu papel. Ele disse que os empresários poderiam ser mais ousados e os banqueiros deveriam liberar crédito e reduzir a taxa de spread bancário.

Mantega citou os recentes avanços do governo, como a aprovação das reformas da Previdência e tributária, a Lei de Falências que ainda está em curso e a expectativa de aprovaçao, "ainda nesta semana", da lei que regulamenta o projeto de Parceira Público-Privada (PPP).

Mantega disse que a divulgação de uma queda de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2003 levou a interpretações equivocadas, como a de que a economia estaria estagnada. Mantega ressaltou que houve queda da atividade econômica no primeiro semestre de 2003, mas a partir do segundo semestre houve crescimento.

O ministro do Planejamento participou de seminário organizado pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) para discutir o crescimento sustentável da economia.

O ministro deixou em aberto a possibilidade de o governo reduzir a meta de superávit primário do próximo ano (hoje de 4,25%).

"Não está batido o martelo, porque a discussão nem começou. Dentro do governo, nós vamos abrir agora a discussão sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e, portanto, não há uma posição do governo. Mas o governo vai continuar a sua política de equilíbrio fiscal, com grande seriedade. Não vai relaxar, porque o Brasil ainda tem uma dívida alta e uma relação dívida/PIB muito elevada. Nós vamos fazer uma política fiscal que vai continuar reduzindo a relação dívida/PIB, isso é uma certeza", disse Mantega.

Enquanto a discussão segue aberta, disse Mantega, prevalece a LDO do ano passado, que prevê um superávit de 4,25% em 2005.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, presente no mesmo evento, afirmou que "a idéia é manter 4,25% para o próximo ano".



As informações são do Globo Online.

   
 
 
 

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