A H2R
Pesquisas Avançadas, realiza o Flash H2R do Comportamento.
Este estudo pesquisou em sua última edição
o que gera a agressividade entre os cidadãos paulistanos.
Introdução
Este é a conclusão e sugestões do Flash
H2R do Comportamento que procura dar uma visão de como
anda o compasso violência/tolerância nas ações
cotidianas dos paulistanos, principalmente nos relacionamentos
pessoais e profissionais.
Primeiro, situamos alguns fatos que marcam o contexto social
do momento em que foi feita a pesquisa.
Depois, indicamos como, historicamente, os relacionamentos
estão sendo construídos, suas consequências
com o contexto atual e alternativas de caminhos para desanuviar
o ambiente.
Contexto – A crise política estava se iniciando
- Inicio da crise política
- A CPMI dos Correios estava sendo instalada
- O São Paulo Futebol Clube ganha a Copa Libertadores
da América e a torcida do clube SOZINHA depreda casas
comerciais e equipamentos públicos na Av. Paulista
na cidade de São Paulo.
- A Daslu é invadida pela polícia federal em
busca de sonegação fiscal.
- Mais casos envolvendo grandes volumes de dinheiro são
expostos e discutidos em público junto com malas e
cuecas cheias de dólares e reais.
- A população responde ao Flash H2R do Comportamento
com a costumeira boa vontade mas utiliza, pela primeira vez,
muitos palavrões nas respostas, conseqüência
das próprias perguntas sobre irritabilidade.
M etodologia, Técnica, Universo e Amostra
Nesta pesquisa foi utilizada a metodologia quantitativa, com
a aplicação pessoal de questionário semi-estruturado
em locais de grande movimentação da região
chamada de grande São Paulo
Os dados foram coletados entre os dias 17/junho e 05/julho,
junto a 400 homens e mulheres de 14 a 65 anos, pertencentes
as classes econômicas A, B, C e D.
Conclusões
A sociedade paulistana vem construindo um formato de relacionamento
que apresenta contradições, tolerâncias
e violências que precisam ser compreendidas e trabalhadas.
Uma incoerência entre se irritar com os outros naquilo
mesmo que a própria pessoa faz com os outros. “A
gente critica no outro aquilo que a gente faz sem perceber
a contradição”
Esta dinâmica vai gerando um ruído e um desconforto
que dependendo do contexto por ter consequências inesperadas.Pode-se
dizer que, de um modo geral, todos sabem o que “é
certo e o que é errado”, o que “é
mais solidário e civilizado e o que não é”.
Mas, a questão não está tanto em saber,
e até ter como princípios pessoais aquilo que
seria mais correto, mais honesto, mais humano.
A questão parece ser o “caldo de cultura”
que fica sugerido, ao se analisar os resultados da pesquisa,
e que são indicativos de uma sociedade dividida quanto
à adoção de princípios éticos,
dividida na tolerância para com as transgressões,
e com a “paciência” chegando no limite,
principalmente nas relações familiares e pessoais.
A população está dividida:
Mensalão- 48% aceitariam-
43% não aceitariam
Pirataria- 52% não se preocupam-
48% se preocupam
Filas - 41% furam- 49% não
furam
Está divisão está levando a um estado
de irritação em que as pessoas reagem com quem
não tem culpa e tem na falta de caráter (mentiras,
não cumprimento das promessas, traições
e falsidades), falta de educação, falta de respeito,
violência, transito, os principais focos de irritação.Isto
leva a apenas 28% acreditarem que o Brasil está ficando
um país civilizado.
Mas mostra também que existem alternativas de melhoria
e elas aparecem nas saudades que muitos (49%) tem de gentilezas
como palavras de cumprimento, atitudes de cavalheirismo, etc.
Consequências
Em dias como os de hoje, as conseqüências
podem vir na forma de ações conjuntas e sem
controle como na comemoração da conquista da
taça Libertadores por parte da torcida do São
Paulo Futebol Clube depredando a Av. Paulista, individualmente
brigando no trânsito ou mesmo atendendo mau as pessoas
no trabalho (45% reclamam de destrato) ou destratando quem
os está atendendo, como garçons, telefonistas,
balconistas, etc. (55% reclamam que foram maltratados quando
atendendo).
Os atendimentos das empresas estão bastante vulneráveis
neste momento, e mais do que nunca vitais para a fidelidade
ou traição dos consumidores.
Alternativas
É possível reverter esta situação
no momento atual, tanto em relação às
empresas como em relação a sociedade em geral,
criando atitudes de prevenção e blindagem.
- Os próprios cidadãos dão os caminhos.
- O respeito ao outro é um caminho vital.
- O desrespeito hoje é geral.
- Hoje temos que não promover a provocação
e não aceitar o convite da provocação.
Simbolicamente podemos criar um movimento pelo bom humor.
“Não promova o mau humor e não aceite
o convite ao mau humor e respeito o outro”.
Simples
Estes são alguns exemplos de atitudes que podem ser
adotadas para desanuviar os relacionamentos. Claro que as
soluções podem e devem ser mais profundas, mas
neste momento adotar estas atitudes já é um
grande passo.
- No trato pessoal, respeite da forma como quer ser respeitado.
- No trânsito não feche e ao ser fechado não
pare para brigar.
- No elevador cumprimente o outro e de espaço para
ele entrar ou sair. Se ele não fizer o mesmo, não
faz mal, da próxima vez ele fará.
- Ouça a resposta, quando perguntar alguma coisa a
alguém.
- Sorria.
- Não invada o espaço do outro, fisicamente
ou não.
As empresas devem cuidar para que o atendimento seja pessoal
e humano em qualquer veículo, telefone, internet, pessoal,
etc. Para que os atendidos se sintam cuidados e realmente
atendidos.
- O atendimento deve ser educado.
- Respeitar o que a pessoa está procurando.
- Respeitar quando a pessoa fala, não cortá-la.
- Não ser invasivo.
- Usar gentilezas como cumprimentos e sorrisos.
- Dar atenção.
- Não forçar.
- Não contar inverdades sobre prazos, qualidades.
As informações são da pesquisa feita
pela H2R Pesquisas Avançadas.
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