A partir do próximo dia 16, o parque Ibirapuera terá
menos vagas gratuitas de estacionamento. O Autorama, que fica
do lado oposto ao Detran, e o viveiro Manequinho Lopes estão
em fase de demarcação e sinalização
para cobrança de zona azul. Com a medida, 400 vagas
existentes serão loteadas. Hoje, já é
feita a cobrança para 525 vagas.
Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego),
apenas a Pinacoteca e a Prodam ficarão livres de zoneamento,
ao menos por enquanto, por falta de acordo. A companhia diz
não poder estimar um balanço das vagas livres
sem fazer um loteamento.
Fechado desde a quinta, de acordo com a administração
do parque, o Autorama, que deve ser reaberto até o
fim da semana, teve o asfalto recapeado.
Segundo Roberto Scaringella, presidente da CET, o loteamento
das vagas para cobrança da zona azul foi determinação
do conselho gestor do parque. A medida visa evitar que pessoas
que trabalham em ruas próximas usem o local para deixar
os carros todo o dia, prejudicando usuários do parque.
Ontem, placas com alertas de horário e da obrigatoriedade
do cartão começaram a ser colocadas. No parque,
a zona azul vigora das 10h às 20h durante a semana
e das 8h às 18h aos sábados, domingos e feriados.
Cobrança
Foi adotado no Ibirapuera um sistema diferenciado em relação
ao que vigora nas ruas da cidade. No interior do parque, o
motorista paga o mesmo valor da zona azul, R$ 1,80, mas pode
deixar o veículo por duas horas, o dobro do tempo normal.
O tempo máximo de permanência é de quatro
horas. Quem desrespeita o limite fica sujeito à multa
de R$ 53,20.
De acordo com a CET, pesquisa feita com 300 motoristas revelou
que 86% consideraram que a zona azul proporcionou melhorias
no estacionamento. Um dos aspectos que motivam a cobrança
no parque Ibirapuera é a eliminação da
ação de flanelinhas no local.
Vinícius Queiroz Galvão
Folha de S. Paulo
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