Erika
Vieira
Há mais de 10 anos a Escola Politécnica da USP
desenvolve a metodologia de educação cooperativa
nos cursos de engenharia química e de computação.
Os alunos apreendem não apenas dentro da universidade,
mas também saem para entrar em contato com a realidade
da sociedade.
No do currículo escolar quatro disciplinas obrigatórias
são ligadas a educação cooperativa. Educação
cooperativa significa que as aulas teóricas da universidade
andam em cooperação com as necessidades da profissão,
ou seja, do mercado no qual irão trabalhar. Por isso,
todos passam por períodos de estágio. “Essa
situação traz aprendizado para o lado profissional
e pessoal. Além de ficarem estimulados a procurarem
estudar mais para obterem conhecimento específico,
também entram em contato com um mundo de pessoas heterogêneas,
assim a percepção social se amplia e traz mais
maturidade ao aluno”, explica o coordenador dos cursos
de educação cooperativa, Cláudio Roberto
de Freitas Pacheco.
Por meio de convênios com empresas e incubadoras, os
estudantes deixam de freqüentar a universidade para irem
estagiar na comunidade local ou em outras cidades, em outros
estados e países. O resultado é que cerca de
90% desses universitários permanecem empregados depois
de se formarem.
De tão certo, a metodologia começou a ser disseminada
para os cursos de engenharia das Universidades Federal de
Santa Catarina e Estadual do Amazonas.
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