O Terceiro
Setor, formado pelas ONGs que trabalham principalmente em
atividades sociais, emprega 1,5 milhão de pessoas no
Brasil, três vezes mais que o número de funcionários
do governo federal.
O número de organizações, fundações
privadas e associações sem fins lucrativos que
atuam no Brasil saltou de 105 mil em 1996 para 276 mil em
2002, indica um relatório divulgado na última
sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas
(IBGE).
O ritmo de crescimento das empresas do Terceiro Setor nos
cinco anos estudados, 157%, superou o de empresas do país
no mesmo período (66%).
Em 2002, as ONGs representavam 5% do total de empresas registradas
oficialmente no Brasil.
O total de empregos que essas organizações
geram supera em três vezes os 500 mil gerados pelo governo
federal, sem contar funcionários militares e dos estados
e prefeituras.
O estudo sobre o Terceiro Setor foi elaborado em conjunto
por IBGE, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
e Associação Brasileira de Organizações
Não Governamentais (Abong)
Segundo o estudo, a maioria das organizações
(62%) foi fundada na década de 90.
Das empresas do Terceiro Setor no Brasil, 77% não
têm funcionários registrados oficialmente, principalmente
porque trabalham com voluntários.
Do total de organizações, 2.500 (7%) tinham
dez ou mais empregados, aos quais pagavam entre 500 reais
(cerca de 182 dólares) e 2.000 reais (perto de 728
dólares).
Esses grupos eram responsáveis por cerca de um milhão
de empregos no Brasil.
As organizações do setor que mais cresceram
são as que se dedicam à defesa do meio ambiente
e dos direitos humanos, assim como as associações
profissionais.
Os grupos de origem religiosa representam 26% do Terceiro
Setor no Brasil.
Entre os empregados das organizações, a maioria
(47%) se dedica a atividades como educação e
saúde.
Os responsáveis pelo estudo excluíram de sua
lista algumas escolas, hospitais e universidades registradas
oficialmente como entidades sem fins lucrativos mas que cobram
por seus serviços a algumas pessoas.
As informações são
do site Último Segundo.
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