SALVADOR
(BA)- Um total de 1.500 jovens moradores de bairros periféricos
de Salvador, de 16 a 24 anos, em situação de
risco social, estão sendo beneficiados pela segunda
etapa do Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro
Emprego (PNPE), no qual o governo federal está investindo
R$2,7 milhões. Mobilizados por 23 organizações
não-governamentais, coordenadas pelo Consórcio
Social da Juventude/Salvador, os jovens participam de quase
30 oficinas profissionalizantes em diferentes áreas.
Segundo Maria Thereza Marcílio, coordenadora do Consórcio
e da ONG Avante, âncora do programa, a meta é
que pelo menos 30% deles sejam absorvidos pelo mercado de
trabalho.
As oficinas foram escolhidas de acordo com a vocação
de cada bairro, com predominância para a área
do turismo, serviços e atividades ligadas ao mar, para
facilitar a inserção dos jovens no mercado.
Entre os temas estão, ainda, telemarketing, corte e
costura, reciclagem de lixo, estética afro, secretariado,
construção náutica, artesanato e instrumentos
percussivos. Algumas ONGs oferecem mais de uma oficina.
Cada oficina soma 400 horas, aplicadas ao longo de aproximadamente
cinco meses, incluindo orientação profissional
e noções de cidadania, para que os jovens estejam
preparados para enfrentar o mercado de trabalho. A primeira
turma foi encerrada em julho de 2004, com 1.120 jovens capacitados
por 14 instituições. "Desta vez estamos
tendo a oportunidade de ampliar o programa", comemorou
Maria Thereza Marcílio.
MÔNICA BICHARA
do Correio da Bahia, de Salvador - BA
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