A redução
da taxa básica de juros de 16,5% para 16,25% terá
um efeito muito pequeno nas operações de crédito
ao consumidor e às empresas, segundo afirmou a Anefac
(Associação Nacional dos Executivos de Finanças,
Administração e Contabilidade).
Segundo estimativa da associação, a taxa média
de juros cobrada de pessoas físicas diminuirá
de 7,62% para 7,6% ao mês (ou 140,85% ao ano).
Os juros cobrados no comércio terão queda de
0,33%, de 6,1% para 6,08% ao mês (equivalente a 103,05%
ao ano). Um consumidor que decidir comprar em 12 parcelas
uma geladeira cujo preço à vista seja de R$
800 terá que pagar no total R$ 1.150,08 com a nova
taxa. A diferença é de R$ 1,32 em relação
ao custo das 12 prestações com a Selic em 16,5%.
Em caso de utilização do cheque especial por
20 dias, o valor correspondente aos juros cobrados no período
cairia só 14 centavos, de R$ 56,47 para R$ 56,33 -a
taxa nessa modalidade foi de 8,47% para 8,45% ao mês.
Já para pessoas jurídicas, os empréstimos
na modalidade capital de giro, por exemplo, terão redução
de 0,5%, de 4,03% para 4,01% ao mês (60,29% ao ano).
As informações são
da Folha de S.Paulo.
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