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revelação
20/02/2004
Revista 'Época': Waldomiro operou em 2003

SÃO PAULO - Waldomiro Diniz, ex-assessor do Palácio do Planalto, atuou 2003, já atuando no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A informação é da revista "Época", em reportagem na edição que vai às bancas nesta sexta-feira.

"Aconteceu o que o governo mais temia. O ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência da República Waldomiro Diniz fez tráfico de influência em 2003, já trabalhando no Palácio do Planalto. Desde a sexta-feira 13, quando "Época" revelou uma fita de vídeo em que Waldomiro aparece cobrando contribuições de campanha e propina do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o governo vinha revirando seus armários. Tentando evitar surpresas que pudessem enfraquecer a sua defesa, baseada no seguinte argumento: a fita registra um fato ocorrido em 2002, quando Luiz Inácio Lula da Silva ainda não havia sido eleito e Waldomiro atuava como presidente da Loterj, a estatal que cuida das loterias no Rio de Janeiro. O temor do governo era descobrir alguma ação irregular do ex-assessor quando ele já estava no governo Lula", diz a reportagem.

Segundo a revista, no dia 6 de janeiro de 2003, logo depois da posse do governo Lula e recém-instalado no quarto andar do Palácio do Planalto, Waldomiro voltou a se encontrar com Carlinhos Cachoeira e com dois diretores da empresa Gtech, multinacional que negociava com a Caixa Econômica Federal (CEF) a renovação de um contrato, no valor de US$ 130 milhões, para operar as loterias da instituição.

"Fui convidado para a conversa pelo senhor Carlos Ramos (Carlinhos Cachoeira)", contou Waldomiro à revista. "Ele pediu que eu fosse nessa conversa para tratar com ele de um projeto que ele queria desenvolver", afirma.

O encontro com Antônio Carlos Rocha, então presidente da Gtech, e Marcelo Rovai, diretor de marketing, teria ocorrido no Hotel Blue Tree Park, perto do Palácio da Alvorada. Waldomiro disse que se reuniu novamente com os executivos no dia 31 de março, sem a presença de Carlinhos Cachoeira.

O contrato da Gtech com a CEF é investigado desde o ano passado pelo Ministério Público Federal. O ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil Waldomiro Diniz e ex-presidente da Loterj é acusado de ter interferido na renovação do contrato.

 




As informações são do Globo Online.

   
 
 
 

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