Keila Baraçal
Inventar animações,
usando a areia como ferramenta. Este é um dos oito
métodos que podem ser experimentados para quem conferir
a 16ª edição do Anima Mundi, que acontece
em São Paulo, entre os dias 23 e 27 de julho. Não
é necessário ser profissional no ramo, precisa
ter apenas uma dose razoável de criatividade e se deixar
levar pela imaginação. Além das próprias
invenções, os visitantes poderão conferir
441 filmes de 42 países – destes, 74 são
brasileiros e, aproximadamente, 10 de São Paulo.
Tida como simples pelos organizadores do evento, a técnica
com areia permite resultados “surpreendentes”.
Para praticá-la, basta fazer um desenho com as pontas
dos dedos numa camada de areia, disponível em uma mesa.
É nela que um vídeo registra, quadro a quadro,
todos os traços desenhados, formando um jogo entre
o claro e o escuro.
Outro método é o chamado “Pixilation”.
Neste caso, os novos criadores poderão fazer parte
de suas próprias histórias. Eles entram em uma
sala, se vestem com fantasias e projetam em um quadro os movimentos
que quiserem. E assim, do mundo real, feito de carne e osso,
passam a ser desenho.
Mas o Anima Mundi não é composto apenas de
criações próprias. Há também
outras produções, onde a animação
é encarada de forma mais profissional. É o caso
de “Livros”, dirigido por Paulo Muppet e Luciana
Eguti. A obra concorre pela premiação de melhor
filme, na categoria “Portfólio”. Dentro
dele, está Mirela, uma menina que aprende a preservar
elementos da natureza. “É uma película
feita de 30 segundos e tem caráter comercial”,
disse Muppet.
O diretor nasceu em Campinas e veio para São Paulo
em 1996 para fazer faculdade na Escola de Propaganda e Marketing
(ESPM). Logo de cara, se instalou na cidade e, pouco tempo
depois, abriu uma empresa de animação, onde
atua até hoje. “São Paulo, além
de ser o lugar que escolhi para morar, tem grande riqueza
humana. Animação é um trabalho coletivo,
muito difícil de fazer sozinho e aqui há diversidade
de bons profissionais.”
Em seu currículo, Muppet fez um filme que retrata
alguns pontos conhecidos do município. Intitulado Tiger,
a história acontece com um Tigre que passeia pelo Masp
e Centro da cidade etc. O produto venceu o Anima Mundi de
2006 e outros 20 prêmios internacionais. “Acho
que é o festival mais importante que temos no Brasil,
em termos de animação”, disse.
Para quem quiser conferir essa e outras atrações,
o Anima Mundi está passando no Memorial da América
Latina e Centro Cultural Banco do Brasil. A programação
completa está disponível www.animamundi.com.br
Inventar animações,
usando a areia como ferramenta. Este é um dos oito
métodos que podem ser experimentados para quem conferir
a 16ª edição do Anima Mundi, que acontece
em São Paulo, entre os dias 23 e 27 de julho. Não
é necessário ser profissional no ramo, precisa
ter apenas uma dose razoável de criatividade e se deixar
levar pela imaginação. Além das próprias
invenções, os visitantes poderão conferir
441 filmes de 42 países – destes 74 brasileiros
e aproximadamente 10 de São Paulo.
Tida como simples pelos organizadores do evento, a técnica
com areia permite resultados “surpreendentes”.
Para praticá-la, basta fazer um desenho com as pontas
dos dedos numa camada de areia, disponível em uma mesa.
É nela que um vídeo registra, quadro a quadro,
todos os traços desenhados, formando um jogo entre
o claro e o escuro.
Outro método é o chamado “Pixilation”.
Neste caso, os novos criadores poderão fazer parte
de suas próprias histórias. Eles entram em uma
sala, se vestem com fantasias e projetam em um quadro os movimentos
que quiserem. E assim, do mundo real, feito de carne e osso,
passam a ser desenho.
Mas o Anima Mundi não é composto apenas de
criações próprias. Há também
outras produções, onde a animação
é encarada de forma mais profissional. É o caso
de “Livros”, dirigido por Paulo Muppet e Luciana
Eguti. A obra concorre pela premiação de melhor
filme, na categoria “Portfólio” Dentro
dele, está Mirela, uma menina que aprende a preservar
elementos da natureza. “É uma película
feita de 30 segundos e tem caráter comercial”.
Muppet nasceu em Campinas e veio para São Paulo em
1996 para fazer faculdade na Escola de Propaganda e Marketing.
Logo de cara, se instalou na cidade e, pouco tempo depois,
abriu uma empresa de animação, em que atua até
hoje. “São Paulo, além de ser o lugar
que escolhi para morar, tem grande riqueza humana. Animação
é um trabalho coletivo, muito difícil de fazer
sozinho e aqui há diversidade de bons profissionais.”
Em seu currículo, Muppet fez um filme que retrata
alguns pontos conhecidos do município. Intitulado Tiger,
a história acontece com um Tigre que passeia pelo Masp
e Centro da cidade etc. O produto venceu o Anima Mundi de
2006 e outros 20 prêmios internacionais. “Acho
que é o festival mais importante que temos no Brasil,
em termos de animação”, disse.
Para quem quiser conferir essa e outras atrações,
o Anima Mundi está passando no Memorial da América
Latina e Centro Cultural Banco do Brasil. A programação
completa está disponível www.animamundi.com.br
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