|
Keila Baraçal
Quase
R$ 190 milhões devem movimentar a economia da cidade
com 12ª Parada do Orgulho Gay, que acontece no próximo
domingo, dia 25 - o valor se refere aos gastos dos turistas
que estão na capital. De acordo com a São Paulo
Turismo, eles (os visitantes] usam os estabelecimentos da
Avenida Paulista e de seu entorno para se hospedar. Dos 320
mil que chegam à cidade, estão na lista turistas
do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Distrito Federal,
Bahia, Ceará e Santa Catarina. No total, entre turistas
e moradores de São Paulo, o evento espera 3,5 milhões
de participantes.
Mas além do evento em si, muitos
visitantes usam tempo em que estão na capital para
se divertir. A SPturis estima que, do total de turistas que
participarão da parada (57,6% homens e 42,4% mulheres),
15% vão para a Feira Cultural Anhangabaú, 11%
Gay Day Hopi Hari, 5% Caminhada Lésbica, 4% Debates
e 2% vão para a Corrida da Diversidade.
Luciane Leite, diretora de Turismo
e Entretenimento da São Paulo Tursimo, acredita que
a Parada Gay serve para desmistificar a idéia de que
São Paulo é a cidade dos negócios. “Não
queremos perder este status, mas também desejamos que
São Paulo seja tida como a terra da cultura e do entretenimento.”
Através do evento, os 26 hotéis da região
da Paulista ficam, seguradamente, ocupados. Por não
terem filhos, todos os turistas, segundo a diretora, acabam
consumindo em lojas da região dos Jardins e baladas
específicas para o público GLS.
O evento da Parada Gay em São
Paulo, perde apenas para outros dois projetos da cidade. O
primeiro deles é a Virada Cultural que, em termos de
turistas, aglomera 400 mil pessoas. Já em termos de
arrecadação de dinheiro, os visitantes que vêm
à cidade para a Fórmula 1 movimentam cerca de
R$ 200 milhões.
|