A inflação
medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor
Amplo - 15) registrou alta de 0,35% em março, segundo
o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em fevereiro, o indicador havia apurado variação
de 0,74%.
No mês passado, a inflação pelo IPCA-15
foi puxada pela alta do grupo Educação. Em razão
da metodologia da pesquisa, o índice capta o efeito
de aumento anual dos preços de matrículas e
mensalidades, que ocorre em janeiro, com maior intensidade
em fevereiro.
Agora, no entanto, o IBGE afirma que foi reduzida a pressão
sobre os preços das mensalidades escolares. De uma
alta de 6,34% em fevereiro, esse item passou a subir apenas
0,49% em março.
Outros itens que exerceram menor pressão sobre a inflação
em março foram empregados domésticos (de +1,12%
em fevereiro para +0,13% em março) e alimentos (de
+0,53% para +0,17%). Além disso registraram deflação
passagens aéreas (-4,69%), gás de cozinha (-1,11%)
e gasolina (-0,32%).
Por outro lado, segundo o IBGE, o item ônibus urbanos
teve alta de 1,83% neste mês e foi o principal responsável
pela inflação do mês. Em São Paulo,
a passagem subiu de R$ 1,70 para R$ 2
O maior resultado entre as regiões metropolitanas
pesquisadas pelo IBGE foi verificado em Brasília (0,97%)
e o menor, em Salvador (0,10%). São Paulo e Rio de
Janeiro registraram inflação de 0,45% e 0,24%,
respectivamente.
No trimestre, o IPCA-15 mostrou inflação de
1,78% e, nos últimos 12 meses, de 7,31%.
O IPCA-15 funciona como uma prévia do IPCA (Índice
utilizado como referência para a meta de inflação
e que influencia as taxas de juros). A diferença é
a data de coleta de preços.
O índice se refere a famílias com rendimento
entre um e 40 salários mínimos e abrange Rio
de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São
Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Brasília
e Goiânia.
As informações são
da Folha Online.
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