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28/04/2005

Jovens e adultos recebem certificado de Alfabetização

Cerca de 23 mil jovens e adultos de 31 municípios do Cariri e do Centro Sul receberam ontem os certificados dos programas Brasil Alfabetizado e Alfabetização é Cidadania, durante solenidade no Ginásio Poliesportivo de Juazeiro do Norte, que contou com a presença do governador Lúcio Alcântara. Eles foram alfabetizados por meio de convênio entre a Secretaria de Educação Básica (Seduc) e Universidade Regional do Cariri (Urca).

A ação demandou recursos na ordem de R$ 4,5 milhões. Com início em agosto do ano passado, as aulas foram realizadas em escolas das redes municipal e estadual, em associações e centros comunitários. A cerimônia de ontem à noite marcou a conclusão de trabalho iniciado pela Urca em março de 2004, que envolveu a mobilização e cadastro dos alunos nas regiões e a capacitação de 1.194 professores e 75 coordenadores pedagógicos para atuação no programa.

O pró-reitor de Extensão da Urca, José Carlos dos Santos, disse que os alunos alfabetizados no programa que apresentem bom domínio da língua, serão encaminhados para as turmas de Educação de Jovens e Adultos. Isto para garantir o acompanhamento na educação dessas turmas de formandos nos próximos meses. Uma nova turma do programa será formada ainda neste ano. “Nossa expectativa é cadastrar cerca de 40 mil jovens e adultos. Esse é o maior programa de educação do Estado na Região e o nosso objetivo é regularizar a situação do analfabetismo adulto nos municípios até o final do atual governo”, afirmou o pró-reitor, complementando que, esse ano, mais municípios serão envolvidos no projeto. A prioridade será dada àqueles com os piores indicadores de analfabetismo.

O programa vem gerando emprego e renda, além do serviço social na alfabetização de jovens e adultos. Maria Lucélia Rodrigues de Lima, que mora no Sítio São José, em Juazeiro do Norte, é um exemplo disso. Ela é uma das alfabetizadoras e ensina no período da noite no Distrito de Padre Cícero, que fica a cerca de dois quilômetros da sua casa. Ela já trabalhou no ensino infantil e diz que o programa é uma boa chance para quem não teve a condição de estudar. Na sua opinião, cada cidadão precisa, no mínimo, saber ler e escrever. Ela diz gostar da sala de aula e destaca que está ganhando “um dinheirinho“ a mais como alfabetizadora do programa.


As informações são do jornal Diário do Nordeste, de Fortaleza - CE.

   
 
 
 

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