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“Sim, fui um dos poucos
leitores, ou melhor, leitora daquele dia, mas valeu saber
que pessoas como você tenham mudado o prisma de como
enxergar seu espaço urbano e possam hoje dar esse exemplo
aos demais. Acho que nasci "errada", pois sempre
soube da importância da nossa cidade, de enxergar além
dos problemas, o que não é muito fácil
quando se vê tanto descaso, e com a promessa de um oásis
em pleno deserto, ver tantas pessoas vindas das mais diversas
partes do país, chegando e irem ficando à própria
sorte. Algumas dão certo, mas não é a
sorte de todas. Bom, quero deixar um registro: me orgulho
de ser paulistana e de poder ter uma visão mais ponderada
da diversidade étnico-cultural que habita nossa cidade.
Talvez seja herança de meu querido avô espanhol,
que "adotou" o Brasil como sua pátria e passou
a amá-la mais do que qualquer brasileiro”,
Elisabeth Florido
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