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O judeu é mais inteligente?

“Ainda falando do tema do racismo e inteligência, concordo plenamente com o que disse a respeito da educação, aliás, a pouco me atentei para um ponto que não vem sendo comentado, nem ao menos citado em toda essa discussão, que é o alto número de “gênios” negros em Cuba, seja na área acadêmica ou do esporte.

Será que a ilha sofreu impactos de algum tipo de radiação cósmica de fundo que fez com que o genoma dos negros de lá se parecesse mais com o dos brancos para explicar o alto número de diplomas e produção científica?”
Luiz Eduardo Persechini – learaujo@anglogoldashanti.com.br

“Concordo plenamente que o que torna uma pessoa ou uma raça mais desenvolvida são os desafios às quais ela tem que se deparar diariamente. No caso do povo judeu, para não serem exterminados, tiveram que evoluir e evoluiram da melhor forma possivel, através da cultura e da fé, que são a base moral e ética de uma sociedade sadia. Quanto aos pesquisadores, não podemos deixar de dizer que ambos são judeus, tornando a pesquisa um pouco parcial.”
Marcelo Valvezon – marcelo.valvezon@otis.com

“Parabéns pela coluna, mas faço um comentário. Não obstante o senhor afirmar que não acredita na influência genética na inteligência, o argumento oferecido em nenhum momento refuta a tese, apenas oferece uma circunstância concorrente, mas em absoluto excludente. E, porque não, pode-se indagar, até mesmo esse o para o cultivo das letras pode ser determinado geneticamente, tanto quanto o seria, em algum outro povo,
hipoteticamente, a tendencia à poligamia ou a desenvolver Parkinson. Aliás, vale dizer que a quase totalidade desses 25% de ganhadores do Nobel de origem judaica descendem de um mesmo ramo, os judeus do leste europeu que migraram para os EUA na primeira metade do século 20.”
Rodrigo Canalli – rodrigo.canalli@tst.gov.br

“Parabéns, pela feliz colocação sobre os judeus. Como membro da comunidade judaica, existem rotulações que me magoam, e até mesmo agridem. Você foi extramente feliz na sua colocação clara e objetivo nominamos, como de fato o somos o povo do livro.”
Cecilia Steinberg

“A educação judia é muito boa e faz a diferença. Além disso, um judeu ajuda a promover o outro e isto da uma mãozinha. Não considero errado. Ser dono dos meios de comunicação também ajuda. Quem pode, pode.”
A.Watt – awf@atarde.com.br

“Ainda bem que você usou a palavra suposta, pois eu teria mais de uma explicação para os judeus receberem tantos prêmios Nobel que não essa teoria do suposto inteligente cientista politico Charles Murray. Há algumasemanas atrás, outro "cientista" disse que os negros são menos capazes intelectualmente, outros dizem que o povo mais inteligente do mundo são os alemães. Ainda bem que temos tantas raças inteligentes, não é mesmo?”
Anatalia Santos – anatalia.santos@gmail.com

“Como israelense, judia e professora de hebraico de colégio judaico em pleno Rio de Janeiro, me enche de satisfação e orgulho ler artigo tão contundente e preciso, onde você se faz ouvir e expressa de forma clara, prática, objetiva, firme e consciente a sua (e nossa, de tantos outros por aqui que gostaram tanto de lê-lo também!) posição em relação a algo tão importante: a nossa história, nossa ideologia, de que somos feitos, porque agimos como agimos.”
Giselle Zefes Fuchs – gisellezefes@gmail.com

“Até agora, em toda a minha vida, defendi o povo judeu, pela sua história e pelo holocausto. Na minha árvore genealógica do século XVIII, descobri ancestrais que eram denominados "cristãos-novos". Eu sei o que você quer dizer. Aquele que ganhou o Prêmio Nobel "escorregou" e , quem sabe, foi mal interpretado. Acontece que temos de reconhecer que crianças e jovens mal alimentados têm dificuldades na aprendizagem, em qualquer lugar do mundo. Ora, se por várias gerações existe miséria, as dificuldades aumentam. Infelizmente, a maioria dos países africanos vivem o dilema da miséria, da fome, das doenças e das guerras mal explicadas. A conclusão é simples: lá existem mais crianças e jovens com baixo nível intelectual, resultado de todos estes pontos negativos. Mas se a gente pensar em algum país sulamericano ou asiático, pobre, a conclusão seria a mesma. Não podemos esquecer que milhões descendem das 12 tribos de Judá e não são judeus, ou não se consideram judeus, ou nem sabem de nada.”
Luiz Antônio Alves, Caxias do Sul (RS) – tonybel@uol.com.br

“Concordo em grande parte com os argumentos e suas explicações. Porém, uma dúvida ficou em minha cabeça. Como pode um povo que privilegia a cultura e o saber compartilhar com ideais afeitos à guerra e ao revanchismo? Aqui, não emito uma opinião sobre fatos religiosos e tampouco sou favorável a esse ou aquele lado, mas tento entender o que faz um povo tão culto ter uma quedinha pela guerra.

Eu consigo entender que, mesmo tendo um alto grau de cultura, a pessoa não pode ficar apática ou impassível diante de uma agressão gratuita, mas essa guerra sem fim, com traços religiosos é algo que não cabe em pessoas com cultura elevada, típica dos judeus.

Sempre ouvi dizer que quando um não quer dois não brigam. Tenho certeza que existem pessoas inteligentes também do outro lado e que, juntas, poderiam achar uma solução pacífica para os diversos problemas da região.”
Marcelo C. Martani – mmartani@br.ibm.com

“Quando alguém levanta a hipótese de algum povo ser "menos inteligente", o mundo desmorona e há protestos são generalizados. O cientista tem que se retratar. Quando alguém levanta esta tese de um povo ser "mais inteligente", como é judeu, acha-se natural.

Qual a diferença? Como dizia Einstein, tudo é relativo, para alguém ser "mais" inteligente, alguém tem que ser "menos" inteligente. Não foi o que o cientista inglês falou?”
João Carlos Macluf – jcmacluf@delta.inf.br

“Gostei muito dos seus argumentos, acho-os corretos. Porém, os dois cientistas que falaram tal besteira são pessoas privilegiadas em nosso mundo. Estudaram nas melhores instituições, leram muitos livros. Fizeram mestrado, doutorado. Como se explica tamanha ignorância?

O poder muitas vezes faz isso com as pessoas. Por serem intelectuais, acham-se no direito de falar qualquer bobagem. Até mesmo o fato de 25 judeus terem ganho o Prêmio Nobel é questionável pois não sabemos exatamente quais os critérios adotados ou interesses que regem esta premiação. Sabemos que intelectuais e cientistas de outras nações também foram citados e não levaram. O trabalho de todos os cientistas indicados tem a mesma importância, senão, para que serve a pesquisa científica? Acredito que essas duas pessoas devam ser execrados pela comunidade científica pois a opinião delas é alimento do ódio e do preconceito.”
Jorge Luiz Neves – robertoarad@robertoarad.com.br

“Li uma entrevista do Nobel Charles Murray e mesmo sem achá-lo racista ou nazista, como várias publicações disseram, não concordei mas também não discordei inteiramente dele em relação ao menor índice de inteligência do africano. Este pior desempenho do habitante da África provavelmente deve-se a uma acentuada menor ingestão de calorias, não a uma menor capacidade de aprender do africano. Mas esta deficiência calórica provavelmente é transmitida não só socialmente, mas ao longo do tempo também geneticamente. As sociedades carentes estão não só sendo dizimadas com a fome, mas suas futuras gerações estão tendo o intelecto e as esperanças de melhorias diminuídas com o passar do tempo e a não solução do problema da fome.”
Bruna Carla – bruna@luglio.com.br

“Creio que o senhor foi simplório ao comentar sobre a inteligência dos judeus. Se fosse outro povo, não suportaria as atrocidades sofridas durante a Segunda Guerra Mundial e pelo número de sobreviventes, seria falível. Grandes territórios onde afloram riquezas em abundância não possuem povos que tenham habilidade para tal privilégio. Por que? Porque são desprovidos de inteligência! Já imaginou se os judeus tivessem o Brasil como seu território soberano? Acha que governariam como nossos governantes? Permitiriam essa baderna política, essa tremenda falta de justiça, esse banditismo desenfreado.

Ora, se eu fosse judeu ficaria muito triste com seu artigo escrito na Folha. Além de mais inteligente, os judeus são unidos ao seus conterrâneos, coisa que não existe entre nós. Lembra-se do caso "Liana Friedenback"? Se a vítima fosse uma tal de "Liana da Silva", eu tenho certeza absoluta de que esse tal de Champinha já teria vitimado várias outras. Mas a vítima era uma judia! Isso faz uma enorme diferença.

Leio sempre que posso seus artigos e sempre concordei com eles, mas nesse caso acho que você foi muito simplório. Apesar disso, continuarei lendo seus artigos.”
J. R. Orlando – opticaespecializadaltda@uol.com.br

“E os negros são menos inteligentes, nunca foram massacrados, ou foram e hoje está tudo bem? Que pena que não existam negros colunistas em grandes jornais para escrever um pouco sobre nossa nosso povo.”
Marcelo Rodriguez – mrzmarcelo@gmail.com

“Não vejo isso de inteligência superior, o que vejo é mais cobrança da família e toda uma estrutura que só ela pode dar aos seus filhos desde que nascem até a vida adulta, para que eles cresçam sempre tendo a melhor educação, vindo a desenvolver quase todo seu potencial. Fora que o povo judeu é ótimo em fazer propaganda deles mesmos. É você ver um judeu querendo ferra com outro, eles realmente se respeitam e querem que o outro também se de bem na vida, coisa que não acontece com os outros povos.”
Mano Bender - mano.bender@gmail.com

“Gostei muito do texto todo, mas o parágrafo final (“Nessa junção dos capitais humano e social, tem-se a receita não do desempenho intelectual de um povo, mas da força divina da educação, replicável por qualquer agrupamento humano”) é primoroso. Parabéns pela lucidez!”
Renata – renatalevy@terra.com.br

“Muito interessante o que você escreveu, está de parabéns como sempre, já deve estar cansado de receber elogios. Só se faz uma grande nação com escola, e como você escreveu , começa em casa e depois escola, templos, etc. E seguir o resto da vida aprendendo.”
Augusto César – augusto@dfbrasil.com.br

“O judeu não é apenas o povo mais inteligente. Com 2% da população mundial, tem 25% dos Prêmio Nobel, é também o povo mais culto, menos doente, menos câncer, maior qualidade de vida. É só ler a Bíblia e você verá que o povo escolhido de Deus - quer mais?”
Junior Tizziani, Cornelio Procópio (PR) – granitex@uol.com.br

“Seu artigo é bem escrito. Contudo, expressa a idéia de que você ficou preso a uma dicotomia: ao mesmo tempo que sabia que deveria criticar a absurda idéia do tal de Charles Murray (politicamente incorreta - "pega mal"), por outro lado, intimamente, você não consegue deixar de acreditar que os "judeus" sejam superiores (vide menção a 25% de ganhadores do Prêmio Nobel, etc).

O grande equívoco, no meu modo de ver, reside na premissa que embasa a tese do cientista e, em certo aspecto, por você corroborada: considerar os judeus como um povo. Nunca existiu um povo judeu. O que sempre existiu foi a religião judia, que foi difundida e assimilada pelo povo hebreu. Aliás, o grande patriarca dos Judeus, o Abraão do Antigo Testamento católico, nasceu em Caldéia, isto é, no sul do atual Iraque, antiga Mesopotamia.

O fato acima exposto é histórico e incontroverso, até por historiadores "judeus". Dessa forma, é notório que hoje em dia há milhares de raças no mundo que praticam a religião judia. Assim, temos árabes judeus, alemães judeus, etíopes judeus e até índios, se considerarmos que existem até paraguaios judeus.

A expressão “como o judeu é o povo mais tempo perseguido da história da humanidade” é, no mínimo, mais uma propaganda da teoria da “vitimologia”. É claro que os povos de religião judia sofreram e sofrem perseguição, basta que lembremos a Alemanha de Hitler. Mas daí a dizer que são “os eternos perseguidos e injustiçados” é o mesmo que negar a existência das Cruzadas, o Império Romano, o Império Turco Otomano, os povos de toda a península asiática (durante milênios).

A reverência obsessiva pelo conhecimento pode ser um fato característico de algumas pessoas de religião judia (e sem dúvida o é). Mas se pensarmos em termos de disciplina pela leitura, pela educação e pelo próprio conhecimento, nada poderá bater, por exemplo, o budismo (não sou budista), por mais que possa ser tratado como uma filosofia, o que, na verdade, nenhuma religião deixar de ser. Assim, a busca pelo conhecimento é traço marcante em várias culturas e religiões;

Em tempo: o sobrenome de minha mãe é Meinberg e dizem que é de origem "judia", mas, mesmo assim, não posso pactuar com posições sectárias, travestidas de imparciais e independentes.”
Zaiden Geraige Neto – zaiden@barretos.com.br

”Eu gostei muito do seu artigo. Muitas vezes ouço “eles são mais inteligentes, então...”, e aí toda a linguagem da barbárie nazista sai . Não existe “genética de inteligência”, mas sim amor aos estudos e ao esforço. Senão, como explicar que refugiados de campos de concentração após haver visto a própria família ser humilhada, maltratada e assassinada durante o hitlerismo simplesmente começou a reconstruir a vida com humildade e sem desejo de vingança?

Muitos povos em vez de reverenciar a frustração, a morte e a violência poderiam seguir esse exemplo. E o que ensino todos os dias aos meus filhos que estão na escola e na universidade.”
Monique Mizart - monique.mizart@agroparistech.fr

“Parabéns pelo artigo de grande sabedoria e lucidez.”
Ronaldo Pereira – ronaldoassis@correios.com.br

“Interessante a sua análise, mas não acho que a inteligência tem relação com os estudos. Acho mais que a seleção natural ajudou muito a melhorar condição judia. Na idade média os judeus não podiam exercer trabalhos com a terra, porque na época eram considerados sagrados (na Espanha, onde moro, foi assim). Por isso, só podiam tocar duas coisas: o dinheiro (como banqueiros ou contábeis) ou a profissão de médico.

Como simples condição humana, só os fortes progrediram e os mais hábeis intelectualmente sobreviveram. Mesmo assim, os estudos genéticos comprovam que nem todos os grupos são os mais inteligentes. Nos Estados Unidos são os askenazes que representam os mais inteligentes (o resto é normal, como os sefardies). Também por terem um conceito mais religioso que étnico não se pode falar de uma raça – o mesmo seria com os católicos.

Na minha opinião, os protestantes (de origem norte-européia ou centro européia) são os mais desenvolvidos como sociedade, pela forma de trabalho ou pela dedicação. É só ver quantos anglo-saxões ganharam o Nobel. O que seria do desenvolvimento sem os saxões, gostem ou não deles. Não é um conceito de inteligência, mas sim de evolução social (direitos e deveres).”
Rafael Boemo, Espanha – rafaelboemo@yahoo.com

“Você precisa ler mais a respeito. Os testes dependem sempre do universo de conhecimento pesquisado. Pode sempre favorecer um grupo ou prejudicá-lo. Como vocês judeus dominam a mídia, o cinema e a psicologia, criam também os testes e, lógico, como o universo é o de vocês, obtém os melhores números.

É o caso do James Watson, que se baseou em testes de ocidentais em africanos! Falta de conhecimento do que é estatística e amostragem. Coisa básica que jornalista não aprende.”
Mario Garcia – garridohombre@bol.com.br

"Brilhante e elucidativa a argumentação de Dimenstein sobre a alegada superioridade intelectual dos judeus! Já discordei do renomado jornalista em tantas opiniões suas, em especial sobre política e sobre a questão racial no Brasil, mas quanto a essa última, não tenho dúvida alguma em assinar embaixo."
André Ricardo - andreric@senado.gov.br

 
 
 

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