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“O primeiro passo para emitir
um diagnóstico equivocado é partir de uma premissa
falha. No seu artigo de hoje, você censura FHC por ter
assumido um comportamento que fere um pretenso código
de ética atribuído a ex-presidentes. Ora, desde
longa data, o cargo de presidente da República no Brasil
perdeu a áurea e a nobreza, se é que algum dia
isso existiu. Sob as quais, o atual e os ex-detentores do
mais alto cargo da República são percebidos.
Quem acompanha os devaneios
e a insanidade de um Itamar Franco, ou os atos mesquinhos
de um José Sarney, não podem possuir grandes
expectativas quanto à nobreza de caráter de
um FHC. Quanto ao tosco do Lula, qualquer comentário
é dispensável. Os ex-presidentes têm que
ser julgados pelo que são e não pelo que o imaginário
popular os classifica. No caso específico de FHC, estamos
tratando de um pseudo e auto-intitulado intelectual, péssimo
gerente e com um ego de fazer inveja ao Joãozinho Trinta.
Este ex-presidente fez fama entre vocês da imprensa
ao falar mal dos americanos frente aos mofados membros de
esquerda do parlamento Francês, façanha que até
o Idi Amin, nos seus piores momentos, teria conseguido com
as mãos nas costas. E caso você não saiba,
ele tampouco é um poliglota de fato. O inglês
dele é risível... Se duvidar, pergunte ao Bill
Clinton”,
Cloves Soares de Oliveira,
Valinhos - SP - sway45@hiway.com.br
“Perdoe-me, mas o senhor
só pode estar brincando. Dizer que o governo FHC teve
mais acertos do que erros?! Será que o senhor sabe
o que e quanto custou ao país a reeleição
de FHC?!! Talvez o senhor devesse conversar com o ex-diretor-gerente
do FMI, Stanley Fisher. Ele, no início de 1999, externou
uma opinião sobre FHC e a maxidesvalorização
do real que lhe interessaria bastante. Além disso,
por "acabar" com a inflação, FHC deverá
entrar para a história junto com mais uma boa dúzia
de governantes latino-americanos, que implementaram a mesma
receita que a dele, com pequenas variações.
Aliás, um deles é Carlos Menen”,
Eduardo Guimarães
- eduardo.guimaraes2@uol.com.br
“Perdoe-me,
mas às vezes sua predileção política
extrapola sua capacidade de análise. Afirmar que FHC
é "o maior formador de opinião do Brasil"
é ofender qualquer pessoa com o mínino de informação
sobre o que se passou no país nos últimos 12
anos. E sobre a evolução da educação
em sua gestão, basta ver o nível dos estudantes
que estão saindo do ensino médio aqui em São
Paulo, vitrine do "modo tucano de educar". São
analfabetos funcionais em sua maioria! E não são
os contrários que dizem que o mercado que procura gente
preparada, mas não acha. Aliás, como especialista
em educação, não vi comentário
seu sobre este tema”,
José Renato Mesa, Campinas-
SP - tatomesa@uol.com.br
“Falar que o FHC arranhou sua
biografia é, no mínimo, exagero!! Sua coluna
parece, sim, ter fim eleitoreiro de proteção
e apoio ao PT.
Depois de tudo que o PT e sua corja
fizeram com ele, o mínimo que o FHC pode fazer é
alertar o povo brasileiro, ou pelo menos aqueles que conseguem
enxergar um pouco além, sobre as verdades do PT, quer
isso tenha um fim eleitoreiro ou não! E para ficar
bem claro, não sou do PSDB, mas admiro e muito FHC!
Vamos ver o que vai acontecer
com o Brasil dentro de um ano!!! Vamos ver se o que FHC falou
do governo Lula é certo ou não... E note que
ele deixou bem claro que o problema é o PT, o PT!”,
Marcelo Lancerotti
- marcelo.lancerotti@compusoftware.com.br
“Parece que o senhor não
lê o veículo para qual escreve. O governo petista,
desde seu início, justifica todos os problemas que
teve no governo FHC, não reconhecendo a importância
de sua gestão, tratando-o com prepotência, particularmente
o ministro José Dirceu. Quando FHC fala qualquer coisa,
vem alguém dizer "isto ou aquilo".
Talvez a prepotência e
a falta de respeito com a opinião contrária
sejam lembradas como uma das marcas registradas do governo
petista. E o pior é que o governo do PT não
vai mal, não precisava atacar o anterior, mas o faz,
sabe-se lá por quê”,
Emerson - emerapaci@ig.com.br
“Permita que discorde
da maneira como V.Sa. se reportou ao que, para mim, foi o
maior e mais preparado presidente deste país. FHC tem
talento para ser presidente em qualquer país deste
planeta. Depois de ler "FHC arranha sua biografia",
fico preocupado ao imaginar que o PT está investindo
pesado em grandes nomes da nossa imprensa, inclusive em V.Sa.
Isso é sintomático!”,
Osvaldo Gois Figueiredo
- osvaldogois@irapid.com.br
“Por
que o senhor Fernando Henrique não pode emitir opinião?
Aliás, esta é sua função, não
é mesmo? Ele tem que criticar e falar sempre sem tréguas,
dar moleza para o atual presidente, por quê? Responda-me.
Seu governo é absurdamente incompetente, em todos os
sentidos. Então pergunto, ser delicado, por quê?
Votei em Lula, ele jamais terá meu voto de novo.Tem
horas que penso estar na Alemanha nazista, tamanha a quantidade
de propagandas enganosas e puxa-sacos tentando blindar o presidente.
Isso me embrulha o estômago!”,
Luiz Antonio Aba -
luiz.aba@terra.com.br
“Ridícula, equivocada
e completamente desleal, sem dizer tendenciosa, a declaração
do colunista Gilberto Dimenstein quando diz, referindo-se
ao ex-presidente: "Falta-lhe humildade para perceber
que seu tempo em Brasília já passou".
O que falta sim, essa é a verdade, é coragem
para a mídia nacional fazer o seu papel. Estão
todos, sem exceção e, principalmente, o sr.
Dimenstein, comendo na mão do governo. Dê apenas
um bom motivo para exemplificar a triste frase, sem que esse
tenha conotação autoritária e arbitrária,
marcas inegáveis do estilo PT de governar e de manipular
os jornalistas.
Gostaria de dizer que o referido
foi muito econômico nos prós de FHC. Se hoje,
no Brasil, podemos ler manchetes de crescimento da nação,
isso se deve muitíssimo, com toda certeza do mundo,
aos oito anos que o Brasil teve FHC na presidência.
Por outro lado, se somos obrigados a engolir um presidente
que nem terminou seus estudos, que mal há em ter FHC
de volta à presidência? Até onde vai o
meu conhecimento das leis brasileiras, FHC cumpre todos os
requisitos necessários para ser presidente do Brasil.
O referido "jornapetista" não sabe do que
está falando”,
João Manzi -
jjmanzi@terra.com.br
“O colunista Gilberto
Dimenstein é parcial. É nítido que é
fã de Fernando Henrique, a ponto de dizer que a educação
melhorou no Brasil. Ora, eu estudei em escola pública
e passei no vestibular e fui muito bem na minha graduação
em Física, na Unesp. Passei no vestibular antes do
FHC se tornar presidente e, agora, mais de 10 anos depois,
não conheço escola pública que seja capaz
de preparar um aluno para um curso de graduação
de qualquer nível. A educação piorou
muito. Só para que os números melhorassem, todo
mundo passa de ano. Mas sequer sabem ler...”,
Giovano de Oliveira Cardozo
- giovano@if.sc.usp.br
“Dizer que FHC é um dos
arquitetos do plano que debelou a inflação é
um erro gritante. O que foi executado como nome de Plano Real
já fora projetado em sua forma final por Persio Arida
e André Lara Resende (que quando o projetaram se dedicavam
principalmente às atividades acadêmicas) muitos
anos antes, e está relacionado à mesma teoria
econômica do "choque heterodoxo" do Plano
Cruzado, a saber, a teoria da chamada inflação
inercial. FHC apenas assinou embaixo de uma proposta de solução
para a inflação amplamente conhecida na época,
apostando em que os ganhos políticos disso seriam grandes.
O crédito do plano deve ser dado aos seus verdadeiros
autores, sendo que o fato de ser FHC o responsável
em termos burocráticos pelo mesmo é quase casual.
Quanto à Lei de Responsabilidade
Fiscal, sem dúvida há um avanço, mas
que gerou novos problemas, como o engessamento dos orçamentos
de alguns níveis da Federação. Na educação,
a qualidade (variável bem mais difícil de melhorar
do que a quantidade de alunos matriculados) continua péssima,
e sem perspectivas expressivas de melhoria.
Ante isso, cabe perguntar: o
custo em termos de explosão absurda do endividamento
público e aumento radical da vulnerabilidade externa
da economia, que engessa as possibilidades atuais de políticas
sociais em grande medida, é contrabalançado
por esses parcos dois aspectos positivos (em dois mandatos!)
daquele governo? Sem contar com absurdos como a cara manobra
de atraso da crise cambial às vésperas das eleições
para presidente em 1998/99. A biografia de FHC não
pode estar mais arranhada desde o princípio. Quem defende
o contrário deve também estar esperando o Papai
Noel chegar daqui a alguns dias”,
Jeremias Perez - jeremias_tp@yahoo.com.br
“Pelo que fez, FHC tem
todo direito de emitir críticas. O que essa imprensa
de "latinha" não se lembra foram os milhares
de ataques que os vermelhinhos tanto fizeram e hoje são
"mansos e pacíficos". Vibram com a melhora
na economia, o que fizeram?? Nada!! O próprio partido
é contra o modelo, pois não pertencem a ele,
e a imprensa vibra com as frases de efeito do "barbudinho".
Ele tem carisma; ele é do povão. Nunca ninguém
na imprensa lembra da humilhação que Willian
Bonner, "o chefão" dos cabeças de
vento da nossa imprensa, fez com FHC na sua entrevista ao
vivo na sua despedida. Volta a fita”,
Antonio Brandi, Matão
- SP
“Não vejo motivo
para impor limites às opiniões de FHC. Como
qualquer cidadão, ele tem o direito de opinar sobre
o que entender, especialmente sobre administração
pública. Lula, ontem, exercia o mesmo papel, sem que
nunca se lhe cobrassem semelhantes limites.
Em segundo lugar, de onde a conclusão de que o tempo
dele já passou?
FHC, na plenitude de sua capacidade intelectual, por sua inteligência,
cultura e visão de estadista, mereceria, sim, voltar
ao poder. Tratou-se de presidente de que todos nos orgulhamos,
estivesse no Brasil e ou no exterior. Onde quer que andasse,
era respeitado, suas opiniões ouvidas em silêncio.
Não chegou à presidência da República
por marketing, desenvolvendo planos mirabolantes, Fome Zero
e sabe-se lá mais o quê! Não há
termos de comparação entre o atual presidente
e FHC, com todo respeito ao metalúrgico.
Por fim, atente o conceituado jornalista que todas ações
de Lula são marcadas por sua vaidade pessoal, desde
o fato de se considerar, sem falsa modéstia, o melhor
sindicalista que o país já teve (nas palavras
dele, bem entendido), até suas "benesses",
perdoando dívidas de outros países - como se
nosso sangrado dinheiro fosse propriedade dele, e de que ele
pudesse livremente dispor - ao mandar tropas para o Haiti,
quando a situação dos Estados do RJ e de SP
é igual, ou pior, até essa obstinada defesa
de o país passar a integrar o Conselho de Segurança
da ONU. Tudo isso sob que fundamento ???
Não tenho, nem nunca tive compromisso ou filiação
partidária alguma. Meu dever é único
e exclusivamente com minha consciência de cidadão”,
Luiz Augusto G. de Souza,
Porto Alegre – RS - luizags@brturbo.com
“O tempo de FHC já
passou. Até dentro do PSDB já se pensa em outros
nomes. Quem sabe é por isso que ele, e suas viúvas,
querem tanto evidência”,
Alexandre Carlos Aguiar, Florianópolis
– SC - carguiar@hotmail.com
“Tal qual o atual governo
federal, o ex-presidente deveria ficar calado. Ganharia muito
mais. Aliás, na área social, ainda foi pior
do que o atual. Por se tratar de poder, o indivíduo
deixa escapar o que há de melhor no ser humano, falar
a verdade”,
Luis Carlos - carlos@fis.unb.br
“Por favor, hein?! Quanta
contradição num artigo só! Ou se é
o principal formador de opinião e dá opinião,
ou não é, e não se tem o direito de falar
nada. Saia de cima do muro!! Quem é o FHC para você?
FHC vive falando que não quer ser candidato de novo
e você fala que lhe falta humildade para perceber que
o seu tempo em Brasília já é passado...
Afinal, o que você quer dizer?? Seja claro, ou não
de opinião!!!”,
Martiniano Borges -
martbm@hotmail.com
“Não concordo com
o Gilberto, quando afirma que o governo FHC produziu mais
coisas boas do que ruins. Acho que foi o contrário,
quando esse governo fez privatizações mais fraudulentas
possíveis, a preços de banana, para grupos estrangeiros.
Na educação, houve só quantidade, mas
qualidade que é importante, essa continuou estagnada”,
Sérgio Verçosa
- sergio.vercosa@caixa.gov.br
“Pelo visto, na opinião
de muitos jornalistas, um cidadão depois de cumprir
um cargo público, deveria ser mumificado”,
Angel Garcia Fernandez
- agarcia.ps@proceda.com.br
"FHC tem o direito que
falar o que ele quiser e nos temos o direito de não
concordar, agora achar o que seria melhor é um pouco
demais",
Claudio Lima
- claudio.lima@transport.alstom.com
"O ex presidente fez a
devida quarentena a seus ressentimentos quantos às
criticas que recebeu e, agora, diz apneas o que todos já
pensam. Imaginá-lo candidato é delírio.
Pura tolice",
Fernando J. C. Pereeira,
Brasilia - DF - fjcperei@terra.com.br
“Fica a questão
do que arranha mais: a crítica ou a omissão.
Penso que alguém do porte do nosso ex-presidente não
tem o direito de se calar diante dos fatos apresentados como
conseqüência da atual gestão no governo
federal. A biografia de FHC ficou mais reluzente do que antes”,
Jorge de Mota Soares
- motasoares@hotmail.com
"Acho que você foi
muito generoso com o FHC. Você é muito elegante.
Vejamos: FHC promoveu a maior banca de negócios do
mundo, vendeu 70% da riqueza nacional, tudo a preço
de banana e ainda assim sem retorno de pagamento da operação
efetuada, vide AES, para citar apenas um exemplo.
Este ex-presidente, Deus me livre,
em 1995, fechou contratos com prazos de vigência de
30 anos, com empresas multinacionais do petróleo (Hallyburton
é uma delas) para exploração na bacia
de Campos e outras, com cláusulas lesivas ao povo brasileiro,
pois estes contratos contemplam direitos de exportação
de petróleo ainda que haja desabastecimento interno.
Há uma parábola
muito conhecida na internet, aquela em que o vagalume pergunta
à serpente por qual razão quer comê-la.
E a serpente responde: "porque você brilha".
É assim este ex- presidente: invejo. Está apoplético
com o sucesso de Lula, igual a serpente da parábola",
Regina Braga - mreginabraga@yahoo.com.br
"Por que um ex-presidente
não pode entrar no debate político? Preciso
de uma explicação bem fundamentada, pois não
consigo pensar num motivo razoável.
De onde vem a idéia de que só se debate política
quando se tem interesse eleitoral? E se ele tiver tal interesse,
quem é o senhor, ou qualquer outro jornalista, para
dizer que "seu tempo em Brasília já passou"?
Não acha o nobre colunista que tal conclusão
não lhe cabe, mas sim, aos eleitores, caso ele se lance
candidato?
Falta humildade ao caro colunista para não dar conselhos
apressados a tão importante figura da política
brasileira, pois se alguém é sábio o
suficiente para discernir momento político, temas de
interesse nacional, possíveis rumos partidários
e alternativas ao que aí está, esse é
o ex-presidente",
Márcio JC Souza, Campinas
- SP - marcio.jcs@uol.com.br
"Como o cara vai ser formador
de opinião sem dar opinião? Tem mais é
que falar mesmo. Ele faz um grande serviço pra naçao
colocando o dedo na ferida do PT, a despeito do que possa
perder politicamente com isso. Até ai ele está
sendo um grande cidadão e pensando no Brasil",
Flavio - flavio@ozpropaganda.com.br
"Concordo com a tese de
que FHC precisa preservar-se. Ficar batendo boca com Lula
não é negócio para ninguém. Mas,
o que FHC falou que não tenha fundamento? Lula, literalmente,
rasgou a cartilha eleitoral do PT. O senador Mercadante, dois
meses antes das eleições presidenciais, em entrevista
ao Programa do Jô e à própria Folha de
S. Paulo, alardeava soluções econômicas
contrárias ao programa ortodoxo de FHC. Mercadante,
Lula, Zé Dirceu, Genuíno, etc., mentiram deslavadamente.Passados
dois anos, aprofundaram os programas nas áreas econômica,
saúde e educação do governo de FHC, pois
não tinham um projeto de governo, como propalavam,
para o Brasil.
O PT, quando oposição, obstruia a pauta de votações
no Congresso só para ter espaço na mídia.
Recentemente, Lula confessou que se arrependeu de ter votado
contra, em 1988, na liberação de verbas para
a Ferrovia Norte-Sul. Os números favoráveis
da economia, atualmente, são reflexos da política
adotada por FHC, que Palocci e Meireles cuidam de aplicá-las
em gênero, número e grau. Lula tem apenas um
algoz, o ex- presidente FHC. Então, em que Lula inovou?
A questão é: Por que Lula mudou tanto? Por que
continuar atendendo privilégios, como fez FHC, de banqueiros,
que não passam de agiotas, e empresários mesquinhos,
que só se manifestam para defender interesses cartoriais?
A mídia, que poderia cumprir esse papel, de exigir
soluções imediatas, acaba por se resumir no
lugar mais comum, no chavão mais gasto, encantando-se
com o mundinho de Brasília, que não consegue
enxergar o Brasil, deixando-se embriagar pelos prazeres do
tapete vermelho estendido do poder",
Osny Raffs Jr., Florianópolis
- SC - j.brasil@brturbo.com
"Acredito que eleitoreiro
ou não, e ninguém nunca ouviu o próprio
ex-presidente dizer que seria candidato. Acho legítimo
o tom da crítica. Durante o seu governo, FHC foi obrigado
a agüentar calado ataques muito mais duros, muito mais
diretos e com muito menos fundamentos por parte do PT, de
Lula, do PSTU, da UNE, da CUT e do escambau. Por que não
se pode falar abertamente agora sobre Waldomiro Diniz (por
muito menos o Collor dançou com o PC), na caça
de policiais federais que prendem "amigos do rei"
em flagrante de contravenção, na falta de evolução
dos programas sociais tanto alardeados, e tantas outras coisas
muito mais importantes do que "Fora FMI, fora FHC"
que era a linha mestra de argumento da esquerdinha panfletária?
Parece tom de indignação e é. Porque
me "talha o sangue" esse comportamento de que o
PT não pode sofre críticas "porque é
bonzinho e do lado do povo"",
Felipe Brandão de Melo,
Minas Gerais - Felipe.Melo@sebraemg.com.br
"Deveras pretensioso o epíteto
atribuído por Dimenstein ao ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso, de " principal formador de opinião"
do Brasil. Em termos claros, ele forma a opinião de
quem, propriamente falando? É público e notório
que não entende de economia. Seu português não
é dos melhores. Sua capacidade de articulação
é no mínimo discutível, dados os métodos
utilizados para assegurar sua reeleição e aprovar
seus projetos. Assim, o colunista utilizou uma boa dose de
benevolência para com o antigo mandatário da
nação.
Dimenstein peca mais uma vez ao tentar atribuir méritos
governamentais à formação acadêmica
de Cardoso. Se por acaso chegou a ler algum dos livros do
presunçoso professor, deve ter constatado que jamais
utilizou qualquer bocado de sua doutrina no poder. O que sugere
que ou ele não sabe o que escreveu ou não sabe
o que governou. Embora eu acredite que ele não sabe
nenhuma das duas coisas",
Marco Antônio Paiva
Nogueira Júnior - map04@ig.com.br
"Acho que isso que voce
escreveu é puro patrulhamento. Lula e o PT enganaram
60% dos eleitores brasileiros, assumiram um governo, que agora
Lula procura desvencilhar-se do partido, depois de ter se
desvencilhado de suas bandeiras. Já não é
o PT que nos governa. Competência Lula só revelou
nisso: desvencilhar-se. No governo tem apenas sobrevivido,
muito mais por favor da oposição, que teme que
o país possa afundar com um fracasso generalizado e
que, por isso, acaba ajudando o governo a livrar-se dos percalços
que ele mesmo coloca a sua frente. Lula e o PT são
incompetentes mesmo e ninguem melhor que FHC, do PSDB, para
mostrar isso e muito mais a todos os brasileiros. Pau neles,
FHC !",
Rogerio Souza - rogeriodesouza@ip2.com.br
"Impressonante sua autoridade
em dizer que os tempos de Brasília se acabaram para
o ex-presidente. Não seria meu candidato, mas a presunção
com que você afirma é tamanha que eu diria que
você é o candidato querendo limpar o caminho
à frente. Jornalistas brasileiros continuam salientes
e impunes com sua petulância desenfreada",
Jose Rubens Lopes -
jrubens@claxson.com
"Por favor, poupe-nos do
discurso de "FHC estadista". Não vamos esquecer
a compra de votos para a reeleição, o aumento
descomunal da dívida, a privataria da privatização
"no limite da ilegalidade", a farsa de "um
dolar igual a um real", etc. Quanto à educação,
como pesquisadora da área, sei que a melhoria das estatísticas
apoia-se em salários docentes rídiculos, precariedade
da estrutura das escolas, superlotação das salas
de aula, professores mal preparados e esgotados, trabalhando
em duas ou mais escolas, alunos analfabetos com certificado
de conclusão do ensino médio",
Dagmar Zibas - dzibas@fcc.org.br
"Ah!!! como a elite adora
se babar!!!!!!",
Manoel Pacifico - mapacifico@uol.com.br
" O principal formador de
opinião nacional está exercendo seus predicados:
prevenir os brasileiros das trapalhadas e incompetências
do governo Lula. A alegação de motivações
eleitorais é para silencia-lo e desqualifica-lo. Se
as críticas dele produzirem mais competência,
e a reação mostra que tocou na ferida, será
bom para o país. Se for eleitoral, a motivação,
também é ótimo se produzirem a defenestração
deste agrupamento corporativo sindical que assaltou o poder
através de estelionato eleitoral. O jornalista Dimenstein
quer aposentar o ex-presidente, mas parece que ele não
concorda com isto. E nem milhões de brasileiros que
não podem dispensar um político de uma espécie
rara, raríssima no país",
Silvio J. Macedo,
Itajaí - SC
- silviojm@pop.com.br
"Por ilação
óbvia, não estamos em época eleitoral.
Penso até que tenha escolhido este período de
entresafra eleitoral de propósito, e assim não
sofrer tal acusação. As declarações
podem ser consideradas muito mais um grito de alerta de um
brasileiro preocupado, o que, aliás, é dever
de todos, contra comportamentos que considera equivocado da
atual administração.
Suas críticas são fundamentadas em fatos, os
quais o governo contrapõe única e exclusivamente
o bom crescimento deste ano (que deveria ser dividido por
dois para compensar o ano que passou e ficamos estagnados).
Vejo nas palavras do vice-presidente e nas do senador Cristovam
Buarque críticas muito mais ácidas ao atual
governo do que as do ex-presidente, sem, contudo, a imprensa
dar maior relevância",
Mauro J. G. Pereira, Taguatinga
- DF - 99975000@bol.com.br
"A biografia do FHC já
está irremediavelmente prejudicada justamente pelo
seu passado de política rastejante. Pelo jeito seu
grande feito foi formar a opinião de alguns que até
hoje insistem em venerá-lo apesar dos fatos e dados
que comprovam o fracasso do seu mandato presidencial",
Edson Pessoa - edson.pessoa@terra.com.br
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