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Parabéns, Lula

“Droga é droga! Drogaria vende remédios, cujos princípios ativos são supostamente produzidos por multinacionais sérias e organizadas, que controlam as quantidades permitidas pelos órgãos competentes em sua aplicação. Os tais princípios ativos são frutos de anos de pesquisa e alguns milhões de dólares de investimento. Grana pesada na farmacologia lícita e, suponho, também na ilícita.

Aqui, infelizmente, ainda se faz uso da miséria humana para realizar lucros fabulosos destinados a poucos beneficiários. É louvável uma iniciativa como esta, mas me parece estar a anos luz de distância do Brasil em que vivemos nos dias de hoje”,
Rubens Tafner - rubenstt@uol.com.br

“E Papai Noel, também existe? Blá, blá, blá presidencial, como todo o resto”,
Beatriz de Burgos Peine - biapeine@uol.com.br

“Haveria alguma estatística obtida nas várias instituições tradicionais que cuidam de viciados em drogas que pudesse recomendar esse tipo de tratamento, estatística que nos pudesse mostrar porcentuais de recuperação, em número de viciados e tempo de recuperação e o que os viciados passaram a fazer depois de recuperados, isto é, se não houve reincidência?

Creio que somente com uma estatística desse tipo em mãos alguma autoridade responsável estaria em condições de decidir lucidamente sobre o assunto. Sabemos que o despreparo leva autoridades a decidir errada e afoitamente, evitando o trabalho de estudar dados que não entendem e temo que isto esteja ocorrendo”,
Isaias Laval - dracmail@uol.com.br

“Você às vezes é tão otimista! Acredita em tudo que o governo Lula pode fazer. Eu sou totalmente cética, Lula com certeza não resolverá nada, até porque não tem gabarito para isso!!”,
Elisabete Diniz

“Se o governo assumir o compromisso de ministrar droga como remédio, ele deverá garantir, em primeiro lugar, a qualidade do produto, haja vista que estará sob sua responsabilidade a integridade do paciente e, em seguida, a continuidade do tratamento.

Quem vai fornecer as drogas para o governo federal ministrar aos "doentes"? Haverá licitação pública? Ou será que o governo federal produzirá, ele próprio, a droga necessária? Será criado um padrão de qualidade para a compra do produto? A adesão ao tratamento será voluntária ou compulsória?

Eu teria outras perguntas a fazer, mas acho que já dá para concluir que o presidente Lula precisará de outro mandato para por esse plano em prática. Mas há uma pergunta que não quer calar: quem vai pagar esse negócio? O contribuinte??",
Claudio de Souza - clddsz@usp.br

“Qualquer pai, em qualquer parte do mundo, preferiria que seu filho recebesse drogas administradas pelo governo, purificada, com acompanhamento, sem risco, do que ver seu filho se prostituindo, roubando e até matando”,
Geraldo Rosa exacon@uol.com.br

“O problema maior com a droga não é a redução de danos, que dá proteção aos atuais viciados, mas sim com a redução de novos usuários. A redução de danos, como é conduzida nos programas atuais, não dá somente a impressão de que "pode se viciar que a sociedade vai cuidar de você", mas deixa de lado a questão crucial da entrada de novos no sistema. Acoplada com o excesso de proteção (impunidade, intangibilidade, remédios fornecidos pelo governo, etc) que se dá à juventude (fazendo vista grossa com o tráfico nas escolas e cercanias, por exemplo), esses programas somente auxiliam o aumento de usuários. Daqui a alguns tempos vamos ver no que vai dar isso”,
José Antonio Cordeiro - cordeiro@famerp.br

“Congratulações ao jornalista Gilberto Dimenstein pela coragem de tocar no assunto da dependência às drogas e do tratamento humano aos usuários. Precisaremos de muitos corajosos jornalistas que estimulem o debate da proposta governamental de forma responsável e assim aumentemos nossas chances de sucesso na prevenção/tratamento e combate às drogas”,
Socorro Melo - socmelo@hotmail.com

“O caráter autoritário do governo nesta ocasião, e em outras também, trai interesses que temem a discussão clara e transparente. Por que por decreto? Por que não submeter uma lei ao Congresso? Por que não ouvir toda a sociedade? Durante os governos militares, eles também achavam que o povo, ora o povo, não deveria ser consultado para nada. É a isso que o senhor está dando parabéns?”,
Jackson Raul Fullen - jrfullen@uol.com.br

“Fico impressionada com sua tentativa de nos fazer crer na "caspacidade" do atual governo. Estão querendo enganar quem? Nós ou a vocês mesmos? Um governo que, como já se previa, não fez absolutamente nada até agora, a não ser um balaio de gatos para se manter "nu puder". Daqui a pouco, o senhor vai acabar "achando lindo" a tentativa stalinista de controlar a imprensa e outras coisas mais. Vamos, mesmo, de mal à pior. Pêsames ao Brasil!!! Ainda bem que, pelo menos, já nos livramos da Marta”,
Beatriz De Abreu Dallari Guerreiro - biaguerreiro@uol.com.br

“Manifestar-se acerca das drogas no país é algo muito complicado e difícil. Mas não nos custa acreditar que, já que não podemos combatê-la como crime na acepção da palavra, podemos entender viável tratar os usuários como doentes, aplicando-lhes tão somente a tentativa de cura. Aos traficantes, entretanto, resta-nos, incriminá-los insesantemente. Basta”,
Maria Isabel bel.48@uol.com.br

“Com base no comportamento deste governo, você não acha cedo demais para dar parabéns ao Lula sobre qualquer intenção de ação?”,
Marcelo R. Fonseca
- marcelocapi@yahoo.com.br

“Já lhe disse claramente que discordo de quase tudo que fala e possivelmente pensa. Porém, a minha angústia é saber que você tem um canal aberto para falar e invariavelmente concordar com tudo que vai ao encontro das ações causadoras das mazelas que degradam nossa juventude e boa parte da nossa sociedade. Se seu filho fosse drogado, deixaria que fosse ministrado pequenas doses de drogas a ele ou trataria de curá-lo definitivamente? Com certeza, você pensa e dissemina a idéia de que não precisamos de pena de morte para os grandes traficantes, e não estou falando de Fernandinho Beira-Mar não, e sim de políticos, alto escalão da policia, do Judiciário, que lucram com a desgraça dos pobres infelizes dos nossos jovens e por conseqüênciasuas famílias. Por favor, reflita um pouquinho mais antes de escrever e tentar formar opiniões que com certeza não contribui em nada para termos um Brasil mais feliz”,
Pedro Leandro - leandro.cont@terra.com.br

“Grande idéia, digna de admiração. Acredito que a maioria dos brasileiros será a favor. O que me preocupa é que este assunto de extrema importância seja distorcido pela oposição e se torne uma "arma" anti-governista. O papel da imprensa, como sempre, será vital”,
Ronie - contabil.bn@uol.com.br

“Concordo plenamente com a explanação do colunista Gilberto Dimenstein. Pena ser mais um caso isolado de reconhecimento, haja visto que o governo Lula só é lembrado na mídia pelos juros altos, etc... nunca pelas ações pioneiras como essa do centro de reabilitação de doentes dependentes de drogas ou pela implantação de software de código aberto nos orgãos governamentais o que gera uma economia de bilhões de dólares anuais ao Brasil em pagamento de licenças...”,
Carlos Alberto - carlosalberto@resultec.com.br

“Valeu o comentário de Gilberto Dimenstein a respeito do Programa de Redução de Danos que está sendo proposto pelo governo. Já era hora de se ligar nestas políticas sociais de combate às drogas que levam a série os principais envolvidos, ou seja, os usuários que são pessoas como quaisquer outras e que precisam de ajuda, mas, antes de tudo de reconhecimento de seus direitos humanos. Para quem quiser saber mais sobre isto: www.relard.net ”,
Vítor Pedro Calixto dos Santos - vpcsantos@uol.com.br

“Atualmente, o Brasil e o mundo enfrentam um sério problema de violência e criminalidade diretamente relacionado ao tráfico e ao uso de drogas. Tenho defendido ao longo de vários anos o elementar principio de que, se não existissem os viciados não existiriam os traficantes.

O combate às drogas não pode se dar dentro de um processo de conivência com o crime e com o tráfico, tal seria render-se definitivamente ao fato e aceitar sem relutância que, o tráfico está fora de controle e os criminosos comandam o país.

Em nenhum momento podemos admitir que um órgão governamental ou o próprio governo venha a adotar tal medida que seria um grande contra-senso. Longe da idéia de preconceito ou o que possa parecer, creio que o tratamento mais correto e que se aproxima da razão seria o de dar ao viciado a mesma carga de responsabilidade a do traficante. Quando um sujeito resolve "ir à boca de fumo adquirir uma certa quantidade de droga para usá-la, deve ter consciência de está cometendo um ato criminoso e reprovável, está colaborando com o crime e com o tráfico e com todas as suas conseqüências.

Ser conivente com os viciados e suas ações é ser conivente com o crime e com o tráfico, é admitir abertamente e sem luta que, o tráfico venceu e se estabeleceu definitivamente como instituição”,
Roberto Xavier - hostynatum@terra.com.br

“Concordo com o ponto de vista de que o viciado é um doente, não um bandido.
Concordo com o projeto do governo de administrar e diminuir, gradualmente, o vício.
Só que, quando se trata do Brasil, o país da piada pronta, como diz seu colega, acredito que a administração desse programa vai, com quase 100% de certeza, desviar boa parte das drogas destinadas ao programa para criar "novos futuros viciados", o que gerará um círculo vicioso”,

Eduardo Salles Filho - salles@seven.com.br

“Mais uma opinião que ilude a classe média”,
Aricio Joi Junior - ariciojoijunior@hotmail.com

“Sou enfermeira em Santos e atuo no atendimento a mulheres e crianças portadoras do vírus HIV. Sempre defendi esta tese de que a forma de combatermos os danos da dependência química, assim como os danos sociais da comercialização das drogas seria sua legalização, possibilitando assim o tratamento digno dos dependentes e o fim da exploração comercial deste consumo. Esta aí um bom tema pra iniciar o plebiscito popular defendido pela OAB”,
Teresa - maiteteixeira@aol.com

“A utilização do método "Redução de Danos" vai dar boas manchetes para os vendedores de notícias. Uma delas eu já estou vendo: "Lula incentiva o consumo de drogas"”,
Marcos - pragana.videira@globo.com

 
 
 

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