"A única coisa que me
entristece é que hoje bandidos, assassinos e traficante
s estão ganhando fama e isso, de alguma forma, gera
dinheiro. Será que o crime não compensa mesmo?"
Givanildo Andrade Lopes -
scooweb@gmail.com
"Parece-me que você aceitou
o que a sabedoria nos ensina há milênios: que
impor limites ao filho, ou ao ser humano, só o torna
melhor. Tal visão também vale para que o estado
também imponha seus limites morais.
Mas teremos um problema com aqueles
pseudo-intelectuais e formadores de opinião que acham
que não deve existir censura, que ela tolhe e é
repressora. Com este grave engano, temos que conviver com
os nossos filhos assistindo gratuitamente comeciais e novelas
eróticas, ouvir músicas funks pornográficas
em locais públicos, sem que ninguém ache isto
intolerável. Um dia a verdade prevarecerá."
Juares Machado - juaresmachado@gmail.com
“Não assisti a esse filme
e nem é preciso para saber que de traficante a educador
seria um título que não merecia estar em uma
de suas colunas, ou que colocasse assim "educador",
pois muitos sofrem e lutam contra a apologia às drogas,
uso e suas conseqüências. Sou aquela senhora que
enviou um e-mail relatando o caso do meu filho, que consumiu
uma das drogas mais pesadas pela primeira vez e, quando me
pediu ajuda, levei-o ao hospital e, em seguida, à polícia
para que ele enxergasse o erro que cometera e assumisse-o
para que esse mal fosse cortado pela raiz logo de início.
Sofro as conseqüências desse ato, mas não
me arrependo e, apesar de todo o sofrimento, hoje vejo que
não estou só.
Vivemos no Japão onde o consumo
de drogas está mais fácil entre os brasileiros
aqui residentes que os brasileiros que vivem no Brasil. Li
em um jornal local que pais de uma garota de 15 anos também
denunciaram a própria filha, pensando no bem estar
dela e da sociedade tal como eu. Assim como eu, essa mãe
se encontra sofrendo, acredito, as mesmas dores que eu, como
também as críticas de um povo que já
perdeu todas as referências de valores morais, tais
como coragem, verdade, justiça, honra, honestidade
e caráter.
No caso dessa garota, pelo que li
ela já está indo embora do Japão provavelmente
deportada ou convidada a se retirar do país. Em relação
ao meu filho, ainda não obtivemos resposta do recurso
feito por mim junto ao Ministério da Justiça
do Japão e à imigração japonesa,
pedindo que ele possa ainda residir nesse país junto
à família.
São adolescentes e até
crianças e com acesso à internet. Peço-lhe
que tenha mais cuidado ao colocar títulos em suas Pensatas
para que não tenham interpretações dúbias
por pessoas ainda sem capacidade de compreensão da
idéia que você pretende transmitir.
Sou leitora/admiradora assídua
das suas colunas e espero continuar.”
Rita de Cássia
S. L., Japão –
malokasbrazil@w7.dion.ne.jp
“Faço parte de um grupo
de auto-ajuda para familiares e amigos de alcoólicos.
Aprendi que nós, familiares, ficamos tão doentes
quanto o alcoólico/dependente químico e uma
das conseqüências dessa convivência é
a negação, não permitindo a eles a dignidade
de sofrer as conseqüências de seus atos e escolhas.
Assim, muitos familiares pagam suas
contas, dão desculpas na escola ou no trabalho quando
os mesmos faltam em razão da ressaca da noite anterior
e por aí afora, dando-lhes a sensação
de que são onipotentes e que nada, nunca, os atingirá.
A esperança de que eles
encontrem ajuda é permitir-lhes entender que, ao final
dos 45 minutos do segundo tempo, suas únicas escolhas
são a vida ou o fundo do poço.”
Maria Inês Mejias –
inesmejias@yahoo.com.br
“Como foi bom João Guilherme
ter tido a enorme coragem de vir a público e
contar sua trágica história. Se há alguém
que sofreu muitíssimo com a sua
trágica vida, esse alguém é João
Guilherme Estrella, que, felizmente, hoje vem contar para
nossa juventude quão pesado e caro é o preço
que pagamos pelos nossos atos.
Sabemos que Felipe Camargo, por quem
tenho profundo respeito e admiração, também
comeu o pão que o diabo amassou. E como! Conseguiu
salvar-se, felizmente. Para cada um que consegue livrar-se
dos tentáculos longos dessa doença tão
cruel, acho que deveríamos comemorar, fazer festa.
Só quem viu o sofrimento de alguém, e de seus
familiares, subjugado por essa doença, é que
entende o infinito tamanho dessa vitória. João
Guilherme, Felipe Camargo são exemplos, sim , para
nossa juventude. Eu os amo e respeito muito”.
Lenita Furtado, Santos (SP)
- lenitaap@uol.com.br
“Muito oportuna a matéria
em epígrafe. Retrata bem a frouxidão moral que
vige na sociedade moderna, resultante da ausência de
limites impostos pelos pais aos filhos na formação
moral, de adequado exercício de autoridade por parte
daqueles que cuidam da educação formal, e a
postura permissiva da sociedade como um todo, achando que
enveredar pelos caminhos da droga só prejudica a quem
dela faz uso, o que é uma falácia.
Quando a pessoa se afirma livre
para fazer uso de drogas vitima a sociedade como um todo,
pois a real liberdade é a que decorre do dever cumprido
com a família e a sociedade. É a liberdade com
responsabilidade. Sem limites na formação da
criança e do jovem não há que se falar
em pais carinhosos, não há que se falar em educação,
porque é na imposição de limites que
reside o dom do equilíbrio no processo de formação
dos pequenos que serão os saudáveis cidadãos
de amanhã.”
Diva Pio –
divapio@bol.com.br
"Meu nome é Vera Lucia,
vice-presidente (voluntária) da Ong PROEAJA, que existe
há dez anos e que tem como objetivo reduzir o analfabetismo
em Araraquara. É presidida por Irmã Edith, uma
freira de 74 anos, incansável em sua busca de melhor
qualidade de vida para os menos favorecidos. Hoje temos entre
nossos parceiros a Embraer.
Sou assídua leitora de seus artigos,
e um deles guardo em minha agenda - "A doença
do silêncio", de 25/11/2007. Eu não assisti
ao filme em questão, mas gostaria de fazer algumas
considerações quanto ao seu artigo.
Sr. João Guilherme Estrella realmente
se mostra muito inteligente quando se diz vítima de
suas escolhas, mas achei intrigante o fato de não ler
qualquer menção a sua mãe. Li que suas
lembranças sobre os pais são de carinho, mas
fico me perguntando: que espécie de carinho é
esse?
O que parece mostrar é um pai
altamente permissivo e uma mãe totalmente ausente.
Se não havia limites, não havia carinho, respeito,
amor, porque quem gosta cuida e educa. Educar é exatamente
isso, mostrar que os nossos direitos terminam onde começam
o do próximo.
A noção que esse senhor
tem de carinho, família e liberdade no meu entender
é distorcida. Novamente ele mostra sua inteligência
ao vender sua história e ganhar dinheiro com suas mazelas.
Dizer que ele virou educador, perdão Dimenstein, menos.....
Se o título fosse o traficante
que virou escritor, palestrante, roteirista, ou qualquer outra
coisa do gênero soaria melhor.
Em tempo, vou continuar a ler
seus artigos."
Vera Lucia Santaniel –
vlpsantaniel@hotmail.com
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