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“Esta de hoje lembrou nosso
tempo de "marginais". Tudo no mimeógrafo.
Cooperativas de poetas e escritores. Antologias subterrâneas.
Publicações "informais". Libertárias?
Criativas e com o peito aberto. Lembra,ou você é
mais novinho?
Também fiz esse mesmo trajeto do teu herói da
coluna de hoje. Agora, por exemplo, com 59 anos de idade,
continou rebelde e estou editando uma obra de 52 volumes de
forma artesanal, em casa. Conheço muitos outros, do
meu tempo, que fizeram muito sucesso com este modelo. Remar
contra a maré... é tem gente tentando. É
a sobrevivência. Simbólicamente somos parte da
piracema. O Dourado subindo o rio...."Poesia não
enche a barriga de ninguém, mas ajuda a sustentar a
luta"... (1975).”
Luiz Antônio Alves,
Caxias do Sul (RS)
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