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“Não
acho que por trás dessa procura por trabalhadores mais
velhos esteja o fim (ou uma redução) do preconceito
contra profissionais com mais de 50 anos. Você já
conversou com um jovem (entre 17 e 30) educado em escolas
públicas? São altamente desqualificados, em
sua maioria, não tem um mínimo de cultura e
seus conhecimentos sobre matemática, português
e ciências são pífios. Agora compare com
um senhor de 50, também educado em escolas publicas
e chega às suas próprias conclusões.”
Gustavo Martins, São
paulo (SP) -gustavo@ruraladministracao.com.br
“Estive na Central de Atendimento ao Trabalhador, pois
estava lendo ontem na página do UOL, empregos e verifiquei
que á partir de hoje haveria um processo seletivo para
contratação de Auxiliar de Enfermagem para a
zona leste( 92) vagas
Fui atendida levei os documentos necessários juntamente
com a comprovação da experiência exigida,
qual não foi surpresa, mesmo preenchendo os requisitos
exigidos não pude participar do processo de seleção
pois a idade máxima é de 40 anos.
Zelita Dias - zelitadias@hotmail.com
“Acredito que ainda não estamos vivendo esta
realidade, pois tenho sentido na pele a discriminação
em relação a idade, tenho 51 anos, sou técnica
de Enfermagem, me formei o ano passado pelo CEFACS, fundação
Zerbini, Hospital das Clinicas e Incor. Este ano procurei
trabalho na aréa, embora passe nas provas escritas,
nas chamadas dinâmicas sou reprovada, com certeza é
pela idade, meu último o foi a dinâmica para
Técnico de Enfermagem que prestei no Centro de Covêncões
Rebouças para o Hospital que a Fundação
USP está administrando (Arnaldão).
O interessante é que minha filha que também
é da aréa, muito inteligente, que passou na
prova escrita como eu e fez também o curso o ano passado
na mesma instituição foi aprovada, a diferença
é que ela tem 26 anos.”
Julio Dias - julioshimu@bol.com.br
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