“O gato perde o pelô
mas jamais a mania. Na época do desgoverno FHC escrevias:
‘O Brasil mudou’, ‘Agora o Brasil tem uma
economia estável’ e outras levantadas de bolas.
Enquanto na mesma época o desemprego aumentava, o Brasil
quebrava três vezes tendo que pedir socorro ao FMI.
Agora com mesmo espírito dá essa levantada de
bola para uma auxiliar tucana. Não tens jeito hein.
Oh rapaz, a grande estrela da educação é
o Ministro da Educação do presidente Lula, não
vou aqui escrever quais as razões porque tu sabes mas
preferes ‘ignorar’ para não trair o teu
viés tucano.”
Paulo Sarmanho da Costa Lima
- pcostalima@ig.com.br
“Vou arriscar dizer que a coluna "A grande estrela
da educação brasileira", de Gilberto Dimenstein,
contém um pequeno deslize. Sua dúvida não
deveria ser "se essa estrela [a Secretaria de Educação
Maria Helena Guimarães] vai acertar ou fracassar",
mas "o quanto ela vai acertar". Tenho certeza que,
pela clareza e objetividade, vai haver um ganho, sim. E o
ganho vai ser do tamanho da motivação do professor
— que anda em baixa há muito tempo. Aí
é que vejo o problema; por mais que se tenha pesquisado
e estudado a questão da educação, não
vi uma linha sequer sobre os motivos dessa baixa-estima. Quando
alguém comenta essa situação, o máximo
que faz é repetir algumas idéias que ouço
desde 87, quando pisei numa sala de aula como professor pela
primeira vez: o professor se sente mal pelo fracasso na aprendizagem
dos alunos; a indisciplina é culpa da incompetência
do professor; a escola particular prepara para o vestibular
e a pública para a vida… E não dá
pra se fazer uma escola sem professor.
Esta é a primeira vez que vejo
alguém com coragem de mostrar o óbvio e objetividade
ao traçar as novas metas para a educação
estadual. Com esta mesma coragem e objetividade, queria se
fizesse análise das causas do mal estar do professor
e se buscasse soluções práticas. Repetindo
(o óbvio): não dá pra fazer uma escola
de qualidade quando até 4 em cada 5 professores não
se sentem bem na sala de aula. Também não dá
mais pra repetir a mesma fórmula dos últimos
20 anos. E a necessidade de melhorar a educação
é urgente.”
João Pedro Strabelli,
Santa Fé do Sul (SP) - joao_strabelli@terra.com.br
“A educação paulista não necessita
de estrelas e sim de pessoas competentes, éticas, comprometidas
e que entendam profundamente de educação.”
Kelly Marques - kelly.mq@gmail.com
“Dimenstein, é impressionante
como você é contraditório: anos e anos
elogiando a ex-secretária da educação
Rose Neubauer e o ex-secretário Gabriel Chalita e agora
dizendo que a educação de São Paulo é
péssima. Acho que essa secretária está
fora da realidade e pode até piorar o ensino do Estado.
A conferir.”
Emerson - echiva7@uol.com.br
“Recebi a reportagem sobre a profª Maria Helena
Guimarães que pouco conheci no MEC. Acredito que suas
palavras e intenções deveriam ser assumidas
por todos. Tenho 46 anos de profissão dedicada à
sala de aula percorrendo todos os níveis e modalidades
de ensino e com o jargão da profª maluquinha que
Ziraldo coloca em uma de suas personagens por fazer coisas
diferentes e não homogenizar a todos como se todos
os alunos fossem iguais.
Defendo a educação diferenciada
para todos. O olhar do prof é indispensável
ao bom desenvolvimento cognitivo e pessoal da pessoa humana
que se forma. Defendo como a professora maior empreendimento
nas cobranças aos professors, sim.
Fui subsecretaria de educação no RJ no 1º
governo garotinho e saia de lá com a certeza de que
as coisas na sala de aula somente funcionam bem para os alunos
(é para eles que deve funcionar) dependendo dos «ânimos»
dos seus profs e de sua formação como sujeitos
humanos e dispostos ser uma pertença na vida de cada
um de seus alunos.
Hj estou fazendo um pós-doc
aqui na Universidade de Coimbra e percebo que as coisas quase
funcionam do mesmo jeito, embora por cá as cobranças
sejam acompanhadas de melhores condições de
trabalho, mas em relação às práticas
docentes o que se passa na sala de aula poucos sabem, somente
os alunos e seus professores.
Tem que haver mais empenho do poder
público para que as coisas funcionem e os gestores,
como eu não saiam dos cargos que assumiram com a nítida
impressão de que nada era para funcionar, ou seja,
a aprendizagem dos alunos e alunas é sempre coisa secundária
– a escola parece sempre ser do prof – ranço
dos tempos medievais.
Gostaria muito que ela acertasse e
que não fosse «cuspida» antes do tempo
por suas decisões aparentemente não democráticas
mas as escolas públicas cobram muito pouco e a desculpa
é sempre recebemos pouco, trabalhamos pouco. E, nossos
índices de qualidade da educação estão
constantemente lá embaixo, muitas vezes piores que
qualquer outros país da América do Sul.
Temos que por ordem na casa e modificar
pensamentos individualistas e não compatíveis
com a atualidade.
Lutar por melhores condições
de trabalho e melhor salário é luta que deve
continuar sem prejuízo para a população
que é formada pelo contingente de pessoas que levarão
o Brasil de amanhã, para onde?”
Prof Maria Amelia Reis, Faculdade
de Psicologia e Ciências da Educação –
FPCE Rua do Colégio Novo Coimbra Portugal -asouzareis@fpce.uc.pt
”Acho que já está na hora de se colocar
para o Brasil a questão da "escola-meio-período"
x "escola-período-integral".
Penso que na realidade social e econômica
do Brasil de hoje, seja fundamental que nossos estudantes,
de qualquer nível escolar, do Maternal à Universidade,
que ele esteja dentro do ambiente escolar não apenas
15:00 hs por semana, como acontece atualmente, mas que ele
possa estar nesse ambiente, diariamente, de 8:00 às
17:00 hs, com atividades acadêmicas, físicas,
esportivas, alimentação, e até lazer,
em um local seguro, protegido e saudável, a escola,
ao invés de estar pela rua (ou shopping) vadiando.
Hoje, para tentar sustentar uma família,
tanto pais como mães precisam trabalhar no mínimo
40 hs por semana. Com a fragmentação das famílias,
que precisam se deslocar em busca das melhores oportunidades,
quem não tem avo/avó próximo, como antigamente,
ou qualquer outro parente, ou ainda não tem como pagar
uma "babá" para cuidar de seus filhos (não
estou falando apenas de crianças, mas também
de adolescentes e jovens) terá que deixá-los
'a própria sorte.
Claro que não defendo esta
mudança em nossa política escolar apenas para
ter onde "armazenar" estes jovens e poder ir trabalhar
sossegado. A vantagem educacional e acadêmica se pode
alcançar é absolutamente inestimável.
Com mais tempo dentro da escola nossas crianças e jovens
poderiam alcançar níveis culturais e educacionais
jamais imaginados e certamente iríamos reduzir a criminalidade
e o vício adolescente e produzir cidadãos mais
saudáveis, úteis e produtivos. É, isto
tem impactos econômicos também.
Poderia dizer mais, mas quero apenas
plantar uma semente em seu coração e em sua
mente. Sei que eles saberão encontrar o fio da meada
para transformar e desenvolver essa idéia pequenina
na , espero, avassaladora revolução que este
pais realmente precisa e merece.”
Paolo Ruzzene - pruzzene@yahoo.com.br
“O estrelismo não entra em sala de aula e observa
que: o aluno não quer a escola, seus pais sequer olham
o caderno e este cheio de direitos, não se intimida
com pedidos de respeito e disciplina, muito menos participa
em sala de aula. Aí vem o SARESP e mostra uma inverdade.
Triste mas real.”
Ubiratã Caldeira -
ucaldeira@uol.com.br
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