A reforma do Mercado Municipal de
São Paulo (na região central da capital paulista)
recebeu um crédito adicional e consumirá mais
R$ 5 milhões além do que estava previsto. É
o segundo aporte que a reforma recebe desde junho, aumentando
44% o orçamento inicial, de R$ 25 milhões.
O custo estimado da reforma chega agora a R$ 36 milhões.
A Secretaria Municipal de Abastecimento afirmou que o novo
crédito, anunciado no "Diário Oficial"
de ontem, será usado na segunda etapa das obras no
mercado.
Essa etapa, no entanto, já estava prevista em junho,
quando um crédito adicional de R$ 6 milhões
foi concedido pela prefeitura. O novo aporte representa um
aumento de 16% sobre os R$ 31 milhões previstos em
junho.
Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, o novo crédito
foi concedido em razão de "imprevistos e novas
intervenções". A secretaria cita o exemplo
das estruturas dos mezaninos, antes previstas em concreto
e que, para atender a exigências de órgãos
de defesa do patrimônio histórico, agora serão
metálicas.
Entre as obras previstas para essa segunda etapa, que serão
iniciadas em novembro, está a construção
de uma passarela que ligará o Museu da Cidade (antigo
Palácio das Indústrias), o edifício São
Vito e o Mercado Municipal, a reforma do mercado Kinjo Yamato
(anexo ao mercado) e a execução de uma rede
de esgotos.
O Mercado Municipal de São Paulo passou pela maior
intervenção arquitetônica desde a sua
abertura, em 1933. Em agosto, parte da reforma foi inaugurada.
VICTOR RAMOS
da Folha de S.Paulo
|