SÃO PAULO - Um levantamento
do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), feito
entre 1994 e 2003, descobriu 534 edificações
infestadas de cupins no centro de São Paulo. Esse número
representa 47% do prédios avaliados. Agora, a Secretaria
Municipal do Verde e Meio Ambiente quer ampliar o estudo e
ainda descobrir um meio de controlar essa praga. Para isso,
a Secretaria contratou o IPT para fazer um novo levantamento,
desta vez das espécies existentes do inseto em todas
as regiões da cidade.
Até o final de outubro, cerca de duas mil edificações
começam a ser avaliadas nos bairros do Pacaembu e em
parte de Perdizes, na zona oeste. Depois disso, o estudo deve
ser ampliado para outros bairros.
De acordo com informações da secretaria, o
principal objetivo do estudo é encontrar um meio adequado
de controle e prevenção do ataque desses insetos.
Além de evitar prejuízos econômicos, essas
medidas poderiam prevenir a aplicação de inseticidas
no solo, uma prática comum na tentativa de livrar-se
dos cupins subterrâneos.
Os pesquisadores vão avaliar três pontos: insetos,
edificações e árvores. No caso dos cupins,
eles tentarão descobrir as espécies e os pontos
de ocorrência, para avaliar como os insetos subterrâneos
danificam edificações e árvores. Nos
prédios, eles vão levantar e avaliar os imóveis
atacados, para identificar quais materiais favorecem a instalação
e dispersão dos cupins.
A secretaria informa que será dada atenção
especial aos edifícios tombados pelo Patrimônio
Histórico, para que se proponha medidas adequadas de
tratamento e restauro. Em árvores e áreas verdes
(públicas ou particulares), os pesquisadores irão
considerar os resultados de outros projetos da secretaria,
para detectar as espécies atacadas e a necessidade
de substituição.
As informações são
do Globo Online.
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