Desde o começo de março,
os usuários do Metrô de São Paulo não
podem mais tentar escapar das filas de bilheteria comprando
passagens nas máquinas. Todos os 251 equipamentos eletrônicos
de emissão de bilhetes que ficavam nas 52 estações
foram desativados pela empresa logo após o Carnaval.
No entanto, a equipe de funcionários que vende bilhetes
de metrô -um total de 1.142 bilheteiros- não
foi reforçada.
Segundo a assessoria de imprensa do
Metrô, não foi preciso aumentar o número
de funcionários porque as máquinas só
atendiam a 1% dos usuários. O mau funcionamento dos
equipamentos seria o motivo da preferência dos usuários
pelos bilheteiros.
Os problemas de funcionamento também
são, segundo o Metrô, o motivo do cancelamento
do contrato da companhia com a Phonecard, administradora dos
equipamentos. Falta de bilhete e de troco é a principal
falha.
Segundo o Metrô, a Phonecard
alega que para o abastecimento das máquinas é
necessário o uso de carro-forte, cujo custo é
muito alto. A participação da empresa nas vendas
de bilhetes de metrô -6,5% do arrecadado nas máquinas-
não cobriria os gastos. Assim, os equipamentos não
eram propriamente abastecidos.
Até o fechamento desta edição,
a reportagem não havia conseguido localizar os responsáveis
pela empresa Phonecard.
O Metrô deve decidir entre junho
e julho o que substituirá o equipamento da Phonecard.
A assessoria citou um novo sistema acoplado a máquinas
de banco 24 horas, comum em outros países.
As informações são
da Folha de S.Paulo.
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