Marina
Rosenfeld
karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Enviar alguns de seus funcionários para trabalhar
fora do país já é uma prática
comum em multinacionais. Entretanto, na maioria dos casos
isso vira um problema. Notícias de transferência
deixam as esposas aflitas e causam dificuldades no dia-a-dia
da família antes mesmo da mudança.
Com uma demanda cada vez maior em relação a
essa questão, tem surgido algumas empresas especializadas
em treinamentos interculturais. É o caso da Going Global,
que para garantir uma boa fase de transição
do executivo e de seus familiares, oferece programas de acompanhamento
da mudança de país, ensina sobre culturas locais
e aborda como as diferenças culturais influenciam nos
métodos de trabalho.
Durante o curso, o executivo é treinado para facilitar
sua vivência num ambiente de trabalho desconhecido.
A esposa aprende como interagir com as pessoas perante as
questões do dia-a-dia, como matricular filhos na escola
e ir ao supermercado. Também é estimulada a
buscar atividades de lazer como freqüentar clubes, academias,
fazer cursos além de ficar a par de costumes básicos
para não cometer gafes. Se a família vai para
a China, por exemplo, deve saber que não pode servir
carne para eventuais visitantes pois lá, o animal é
sagrado, entre outros costumes incomuns.
Segundo a Going Global, esses treinamentos servem para diminuir
preconceitos das pessoas em relação aos costumes
incomuns, evitam choque cultural e ajuda-os a estabelecerem
uma rotina tranquila. Funcionários de empresas como
Rhodia, Siemens e Natura participaram do treinamento.
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