Erika
Vieira
Cresce o índice de suicídio entre os brasileiros
e faz com que o Brasil se torne o pioneiro da América
Latina a elaborar propostas de prevenção. O
I Seminário Nacional de Prevenção do
Suicídio aconteceu semana passada, em Porto Alegre
(RS), reunindo profissionais de saúde para levantar
alternativas que diminua o número de casos.
Há dez anos o Ministério da Saúde estuda
o problema no país. Durante o período de 1994
a 2004 o Rio Grande do Sul teve a maior taxa de mortalidade
masculina por suicídio, com 16,6 casos por 100 mil
habitantes. Das capitais brasileiras Macapá (AP) se
destaca com 13,6 suicídios por 100 mil homens. Números
considerados alarmantes quando comparados a paises do Leste
Europeu e Japão (considerados os locais que mais sofrem
com o problema) que registram 25 suicídios por 100
mil habitantes, segundo a Organização Mundial
de Saúde.
Entre as mulheres o índice tem aumentado. Mato Grosso
do Sul apresenta taxa de 4,2 para cada 100 mil habitantes,
empatando com Teresina (PI). Na população com
15 a 30 anos também foi verificado crescimento nas
estatísticas. Fato que surpreende, pois no Brasil o
suicídio é mais comum entre os idosos, decorrente
de depressão pós- aposentadoria e “sentimento
de inutilidade”.
Diante dessa situação preocupante os órgãos
de saúde estão desenvolvendo estratégias
de promoção de qualidade de vida, proteção
e recuperação de saúde, terapias e alternativas
para sensibilizar a sociedade a respeito.
Veja
os índices de suicídio por faixa etária
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