O ministro da Educação,
Tarso Genro, informou que pretende drenar recursos para estimular
a formação de escolas de diretores de escolas.
A idéia é que, além de gestores escolares,
eles possam ser empreendedores sociais, agregando pais e comunidade.
A idéia ainda está no papel (e o governo Lula
é pródigo em idéias apenas no papel),
mas é uma boa idéia, por ser um investimento
com retorno certo.
Todos sabem que o melhor que se pode fazer pela educação
é treinar sempre os professores. Tão ou mais
importante é formar diretores que sejam líderes
de suas escolas, capazes de agregar novos ingredientes curriculares,
motivar professores, pais, atrair apoio da comunidade. Sabemos
que uma boa escola começa com um bom diretor.
Não se vê, no Brasil, o papel do diretor como
um empreendedor, apenas como um gestor de assuntos curriculares.
Erro grave. Aliás, gravíssimo. Não temos
formação para que os diretores apresentem melhor
desempenho. Na verdade, é como se não preparássemos
executivos para trabalhar em empresas.
Se o presidente Lula conseguir tirar essa idéia do
papel, estimulando esses programas nos Estados e municípios,
terá oferecido uma boa proposta para a melhoria de
ensino.
Esta coluna é publicada originalmente
na Folha Online, na editoria Pensata.
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