Nas últimas
duas semanas foram lançados três ótimos
livros sobre a educação no Brasil, escritos
por gente que conhece a realidade das escolas dentro e fora
do país. Os trabalhos mostram que, enfim, chegamos
ao consenso, acima de partidos e ideologias: a questão
essencial para o futuro de nossa educação é
ensinar o professor da dar aula, cobrar resultados e premiar
o desempenho.
É o que se extrai das obras "A Reforma Educacional
de Nova York", de Patrícia Guedes e Norman Gall,
do Instituto Braudell, "A Educação Básica
no Brasil", organizado por Fernando Peixoto, e a "
Vantagem Acadêmica de Cuba", de Martins Carnoy,
economista e professor da Universidade de Stanford.
Constata-se que os professores poucos aprendem sobre como
dar aula, não são supervisionados e, em geral,
não são cobrados e nas experiências que
deram certo, segundo esses três livros, o professor
é sempre acompanhado.
Possivelmente, o Brasil chegou, na educação,
ao consenso que chegou para acabar com a inflação.
Vai demorar muito tempo, mas, pelo menos, estamos no caminho.
***
O detalhamento desses livros está abaixo. Também
pode ser baixado, na integra, o texto sobre a reforma educacional
de Nova York, com a comparação com as escolas
brasileiras:
"A
Reforma Educacional de Nova York"
Leia
sobre o livro "Educação Básica no
Brasil"
Cuba:
Um País de Excelência em Educação
Por que
alunos cubanos vão melhor na escola do que brasileiros
e chilenos?
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Coluna originalmente publicada na
Folha Online, editoria Pensata.
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