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Comerciantes, moradores e órgãos
públicos farão uma mobilização
neste sábado para tentar mudar a imagem do Passeio
Público de Curitiba. A ação, que inclui
atividades artísticas e exames médicos, tem
por objetivo tornar o local um ponto de referência para
o lazer dos moradores da região. “A intenção
é retomar o Passeio como um espaço para uso
da comunidade. Quando não usamos o que é nosso,
outras pessoas ocupam este lugar com a finalidade que lhe
convém”, diz o secretário da Defesa Social
de Curitiba, Sanderson Diotalevi, referindo-se às prostitutas
e indigentes que costumam freqüentar o parque.
Para a comerciante Edeluz Maria Taborda
Ribas Alves, presidente da Associação de Moradores
da Praça Santos Andrade e Passeio Público, com
a criação de outros parques na cidade, o local
acabou ficando de lado. “O Passeio é tão
bonito e agradável quanto os outros parques e, para
quem está no centro, tem a vantagem de não precisar
se deslocar. Desocupados existem em todos os lugares”,
argumenta.
O parque, construído há
118 anos, também ganhou a atenção dos
alunos do Colégio Estadual do Paraná. Para repensar
a relação dos estudantes com o local, o Passeio
Público se tornou, durante um mês e meio, tema
de pesquisa em todas as disciplinas. “Os estudantes
descobriram que o local foi abandonado e discriminado sem
motivo. Muitos que nunca tinham circulado por lá passaram
a ter uma nova visão do parque”, conta a professora
Égide Petterle, chefe do setor de comunicação
do colégio. Nos próximos meses, algumas aulas
de violão e Educação Física ocorrerão
no Passeio.
A campanha para movimentação
do Passeio Público será neste sábado,
das 9 às 13 horas. A programação inclui
atrações culturais, como mágicos e pintura
livre infantil, e avaliações físicas.
Grupos de jovens e idosos atendidos pela Fundação
de Ação Social farão apresentação
de dança e a Guarda Municipal apresentará um
teatro de fantoches.
As informações são
da Gazeta do Povo, de Curitiba -PR.
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