Estudo
elaborado pela Anistia Internacional revela que diversos games
estimulam estereótipos discriminatórios contra
mulheres. No documento Com a violência contra as mulheres
não se brinca, a organização divulgou
os resultados de análises feitas sobre 50 jogos de
computador e videogames e 15 sites de download de jogos.
Em alguns jogos, atos como abuso sexual, agressão
e humilhação eram estimulados. Além disso,
a mulher era vista como prostituta e objeto sexual, segundo
a agência Efe.
No "Grand Theft Auto: San Andreas", por exemplo,
o adolescente deve agredir e assassinar a prostituta com quem
tem ralação para recuperar o dinheiro que ofereceu
a ela. O jogo foi um dos mais vendidos este ano.
Outros jogos que estimula a agressão à mulher
são "Benki Kuosoko" e "Sociolotron".
No caso do game "Neverland", promove-se o abuso
sexual de menores e no "JFK Reloaded" o jogador
é estimulado a agir de forma ilegal.
Já no "September 12th" ataques à
população civil são colocados como coisas
normais. Em "Queda Livre" ignora-se a integridade
das pessoas e em "Rainbow Six 3" a criança
é encorajada a violar os direitos humanos em lutas
armados.
Também foi estudado o controle do acesso de menores
em locais do mundo todo que oferecem esses jogos. De acordo
a agência Efe, é exatamente essa despreocupação
com que a indústria dos videogames determina a faixa
etária recomendável para os jogos que é
denunciada.
Este é o quarto relatório elaborado pela AI
sobre a proteção dos direitos humanos no mercado
dos videogames. Ele faz parte de uma campanha mundial contra
a violência de gênero, lançada pela organização
em março.
As informações são
da Agência Estado.
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