A organização
do Fórum Mundial de Educação São
Paulo, que aconteceu de quinta-feira (1) a domingo (4), estimou
em 100 mil o número de participantes do evento. A previsão
era de 60 mil.
O tema central foi Educação Cidadã para
uma Cidade Educadora. Dos debates, foram estabelecidos 15
pontos que deverão ser incorporados à Plataforma
Mundial de Educação.
O evento em São Paulo foi preparatório para
o Fórum Mundial de Educação, que acontecerá
em julho, em Porto Alegre.
As conclusões são:
1. Desmercantilizar a educação e garantir a
sua natureza pública.
2. Tornar a cidade um espaço intencionalmente educativo.
3. Trazer para o currículo e para a escola o conhecimento
e as experiências da cidade, do campo e de suas comunidades.
4. Incorporar ao currículo a leitura da cidade, do
campo e do mundo, realizada pelos educandos e educandas, a
partir de suas identidades culturais.
5. Combater a manipulação do conhecimento da
comunidade como instrumento de exclusão social.
6. Ampliar os espaços de inter-relação
entre comunicação e educação por
meio das experiências de produção dos
meios de comunicação nas escolas a partir de
uma perspectiva de gestão democrática.
7. Priorizar e ampliar os recursos públicos para a
educação, concebida como dever do estado.
8. Desenvolver a pedagogia da participação democrática
consolidando o caráter público dos espaços
educacionais da sociedade.
9. Incentivar a formação permanente e sistemática
dos trabalhadores e das trabalhadoras da educação
como uma das condições de construção
do conhecimento.
10. Educar para a sustentabilidade de modo a articular as
diferenças ambientais, sociais e culturais, preservando
a singularidade dos sujeitos.
11. Garantir a cultura como foco de mediação
permanente nas instâncias educativas e combater a sua
massificação e mercantilização.
12. Reconhecer a concepção de escola pública,
popular e cidadã como parte do processo de construção
de uma cidade educadora.
13. Reconstruir a universidade pública, garantindo
sua autonomia e sua qualidade social na produção
e na irradiação do conhecimento.
14. Reconhecer a criança e o jovem em todas as suas
identidades sociais como agente criativo, criador, crítico
e participante da construção do conhecimento
na cidade educadora.
15. Garantir o direito ao acesso e à permanência,
em condições cidadãs, aos deficientes
na cidade educadora.
As informações são
da Folha Online.
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