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curitiba
06/04/2004
Armas recolhidas em campanha são destruídas

Nos primeiros três meses do ano, foram apreendidas no Paraná 6,5 mil armas de fogo. O número é 66% maior do que o registrado em todo o ano de 2003, quando foram tiradas de circulação 3,9 mil unidades.

De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), a campanha de desarmamento, que prevê bônus de R$ 100,00 para quem entregar uma arma, foi responsável pelo crescimento. Nos últimos três meses, a população do estado trocou cerca de 5,9 mil revólveres e espingardas, entre outros itens, pela recompensa.

Na manhã de ontem, em frente ao Palácio Iguaçu, foi realizada a destruição simbólica de 1.040 armas trocadas pelos R$ 100,00: eram 240 espingardas e 800 revólveres e pistolas. Um rolo compressor destruiu o material. Depois, o pequeno arsenal seria levado ao forno de uma siderúrgica. "Considero a campanha um sucesso. Conseguimos apreender mais armas do que no ano passado inteiro", afirmou o governador Roberto Requião.

Para o secretário de Segurança, Luiz Fernando Delazari, o recolhimento do material é uma forma de reduzir indiretamente a violência. "Hoje, 90% dos homicídios são cometidos com o uso de armas de fogo", disse.

O sociólogo Pedro Bodê, coordenador do Grupo de Estudos da Violência da Universidade Federal do Paraná, defende o desarmamento como forma de reduzir o número de crimes violentos. "Há muitos dados que demonstram que sociedades armadas têm mais casos de homicídios, por exemplo", afirma.

Bodê diz que ainda não se pode avaliar a eficiência da campanha feita no Paraná, mas considera a discussão sobre o tema importante. "Cerca de 80% das pessoas que portam armas e reagem a um assalto são feridas", completa.


As informações são da Gazeta do Povo, de Curitiba-PR.

   
 
 
 

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