O governo
federal criou um grupo de trabalho, com a participação
de 14 ministérios, para montar diretrizes de política
pública voltadas para a juventude.
Agora, cada pasta está levantando seus projetos nessa
área, a serem reunidos e estruturados.
O ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, que esteve ontem no
lançamento do "Mapa da Violência",
disse que, até julho, pretende envolver 1 milhão
de crianças e jovens no projeto Segundo Tempo, que
visa manter os alunos nas escolas públicas com atividades
esportivas.
Ao ser questionado se o governo não estava demorando
a colocar os projetos em prática, respondeu: "Temos
de incentivar e mostrar que as parcerias dão certo.
Estamos começando agora a ter uma política pública
para a juventude".
Em relação ao desarmamento, o ministro lembrou
a aprovação do Estatuto do Desarmamento, em
vigor desde janeiro. A nova lei eleva de 21 para 25 anos a
idade mínima para a aquisição de arma
de fogo, além de proibir, em todo o território
nacional, o porte de arma. Ainda aguarda regulamentação
de alguns artigos.
Sociedade
Para reivindicar melhorias em políticas públicas
para os jovens, acontece entre os dias 16 e 18 deste mês
a Conferência Nacional de Juventude, em Brasília.
A partir da discussão será finalizado um relatório
com sugestões a serem entregues ao governo federal.
Na semana passada, a UNE (União Nacional dos Estudantes),
em parceria com outras entidades, também realizou encontro
para tratar do tema.
As principais propostas estão reunidas em uma carta.
Entre elas a criação de um política de
Estado para os jovens, não apenas de um governo, além
da criação de canais que garantam a participação
da sociedade nas discussões.
Querem também a elaboração de um Plano
Nacional de Juventude, com definição de objetivos
e metas para os governos.
As informações são
da Folha de S.Paulo.
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