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enchentes
18/02/2004
Desabrigados chegam a 12,4 mil no Pará

A chuva que atinge o Norte do país já deixou cerca de 12,4 mil pessoas -1.357 famílias- desabrigadas no Pará, segundo a Defesa Civil. Apenas em Marabá (cidade a 498 km de Belém), 1.124 famílias estavam desabrigadas e 5.620 pessoas desalojadas.

Até ontem, 16 cidades estavam em situação de emergência (nesse caso, é dispensada a licitação de obras para reparar os danos causados pela chuva) e sete em estado de alerta. Os municípios afetados estão localizados nas bacias dos rios Tocantins, Araguaia e Xingu.

Quatro pessoas já morreram no Estado. Anteontem, três vaqueiros morreram com descargas elétricas ao tentar retirar dois bois de uma poça, em Xinguara (932 km de Belém). No local, havia um cardume de peixes-elétricos -os poraquês.

No Ceará, a chuva causou a interdição de uma ponte que liga a cidade de Farias Brito ao município de Várzea Alegre, na rodovia BR-230, anteontem. Ocorreram deslizamentos perto de Juazeiro, Caririaçu e Barbalha.

No Espírito Santo, Vila Velha (região metropolitana de Vitória) foi a cidade mais atingida pelas chuvas anteontem. O município ficou quatro horas sem energia elétrica devido à queda de uma antena transmissora. Não houve casos de desabrigados.

O aumento das chuvas é a causa mais provável do surto de diarréia que atinge a população de Teotônio Vilela, no agreste de Alagoas, de acordo com autoridades de saúde do Estado e do município.

Nas cinco primeiras semanas deste ano ocorreram 796 casos de diarréia e duas mortes por causa da doença, contra 372 casos no mesmo período de 2003.

"O aumento das chuvas carreou [arrastou] para os poços e cacimbas [pequenos poços] maior quantidade de agentes microbianos causadores de diarréia do que em situações que a gente pode considerar "normal'", disse Cristina Rocha, coordenadora de Vigilância à Saúde do Estado.

O abastecimento de água encanada no município de Teotônio Vilela é insuficiente, e parte dos 37 mil habitantes da cidade recorre a fontes alternativas, muitas vezes contaminadas. Técnicos do Ministério da Saúde e da Secretaria do Estado da Saúde investigam a causa do surto.

O gerente de Operação da Casal (Companhia de Abastecimento de Água e Saneamento de Alagoas) no agreste, Antônio Santana, nega que haja contaminação. "Prova disso é que o mesmo manancial que abastece Teotônio abastece também Junqueiro e São Sebastião, que não têm surto da doença", disse Santana.




As informações são da Agência Folha.

   
 
 
 

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