O Brasil
é tricampeão mundial na reciclagem de lata de
alumínio, com um índice de 89% -de 9,3 bilhões
de unidades vendidas em 2003, 8,2 bilhões voltaram
a ser usadas como matéria-prima. Tudo isso por causa
da conjunção de pobreza e viabilidade técnica
do reaproveitamento, que o torna economicamente mais interessante
que o do vidro ou plástico.
A lata é 100% reciclável, e o produto dessa
transformação pode ser usado para os mesmos
fins de armazenagem originais, o que não ocorre com
as garrafas plásticas, que, depois de recicladas, não
podem mais guardar alimentos.
Além da manutenção das características
físicas e comerciais do produto, outro fator que torna
a reciclagem lucrativa é a economia de energia e matéria-prima
(bauxita). Segundo José Roberto Giosa, da Tomra Latasa
e coordenador da Comissão de Reciclagem da Abal, cada
tonelada de alumínio reciclado poupa o equivalente
a cerca de R$ 9.500, que seriam usados para extrair bauxita.
Já a energia poupada com a reciclagem de latinhas em
2003 seria suficiente para abastecer a cidade de Campinas
(cerca de 1 milhão de habitantes) por um ano.
Às vantagens competitivas some-se um exército
de pessoas que vêem na venda de latas uma forma até
de sobreviver. Não é à toa que a reciclagem
de latas movimenta mais de R$ 850 milhões anuais no
país.
As informações são
da Folha de S.Paulo.
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