O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva já deu o aval para
o lançamento, em agosto, de uma secretaria especial
destinada a articular políticas públicas para
os 50 milhões de brasileiros entre 15 e 29 anos.
Também será apresentado o Plano Nacional de
Juventude. Participam do trabalho de diagnóstico e
formulação de propostas, Palácio do Planalto,
Congresso e equipe ministerial. "É preciso oferecer
oportunidades aos jovens", prega o secretário-geral
da Presidência, ministro Luiz Dulci.
Na terça-feira o presidente Lula recebeu no Planalto
os deputados da Comissão Especial de Juventude da Câmara.
Eles levaram quatro propostas que dependem de iniciativa do
Executivo para passarem do papel à prática.
A primeira é a própria criação
da secretaria da juventude. Além disso, expuseram os
deputados, são necessárias a instalação
de um conselho nacional (composto por membros do governo e
da sociedade civil), a realização de conferências
de juventude (de 2 em 2 anos) e a criação do
Instituto Brasileiro de Juventude. Mais: Lula quer 2005 como
o "ano nacional da juventude".
Em outra frente, está um grupo interministerial composto
por 19 ministérios e secretarias especiais, coordenado
por Dulci. O objetivo é integrar as diversas ações
do governo que já estão em curso, para tornar
eficaz a atuação do governo. Há hoje
26 projetos voltados exclusivamente para o jovem.
Ainda em agosto, os deputados da comissão especial
apresentarão seu relatório, do trabalho iniciado
em abril de 2003. Será apresentado um projeto de lei
para instituir o Plano Nacional de Juventude. "O plano
levará 3 anos para ser implementado e contém
metas para os próximos dez anos", explica o presidente
da comissão e autor da iniciativa, deputado Reginaldo
Lopes (PT-MG). Entre as metas, estão o fim do analfabetismo
e um fundo nacional para escolas profissionalizantes.
Mesmo animado, Lopes admite que o leque de boas intenções
pode esbarrar na escassez de recursos. "O desafio é
adequar o plano ao Estado."
Ministro jovem
Membros da comissão e da Secretaria-Geral
da visitaram Espanha, França e Portugal para ver de
perto as políticas para juventude implementadas com
sucesso por estes países. "Há 20 anos a
Europa pensa na juventude. Estamos 20 anos atrasados",
conta Lopes, com
As informações são
da Agência Estado.
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