Enquanto algumas empresas fazem
restrições a trabalhadores que moram em lugares
considerados distantes, o Centro de Solidariedade ao Trabalhador,
agência da Força Sindical, tem dificuldade de
preencher algumas vagas justamente por causa da localização
das empresas. O Centro considera que 292 das vagas cadastradas
— de um total de 6.846 — são de difícil
preenchimento.
Entre essas oportunidades, estão vagas de consultor
de vendas, corretor de seguros, eletricista e operador de
máquinas. Apenas na próxima segunda-feira, por
exemplo, o Centro vai selecionar 42 vigilantes para trabalhar
em 14 cidades do interior, como Araçatuba, Araraquara,
Bauru, Campos do Jordão, Caraguatatuba, Franca, Jundiaí,
Ribeirão Preto e São José do Rio Preto,
entre outras. O interessado deve possuir motocicleta.
O coordenador do Centro, Tadeu Morais de Sousa, lembrou que
o órgão tem vários postos de atendimento,
em São Paulo (dois), Guarulhos, Osasco, Diadema e Santo
André. E todas as vagas podem ser consultadas em qualquer
posto. “Mas muitos não vão por não
ter dinheiro para a condução.” A sede
fica na Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade.
Denúncia
A Força denunciou à polícia
uma agência de emprego em Santo Amaro, Zona Sul de São
Paulo, que estaria usando indevidamente o nome da central.
Segundo a Força, os responsáveis pela agência
— que foram detidos —, além de prometer
emprego, cobravam R$ 60 por pessoa para organizar cursos.
A central informou que não tem convênio com agências
de emprego nem cobra pelos cursos de qualificação,
mantidos com verbas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
As informações são
do jornal Diário de S.Paulo. |