Iguatu
(CE) – A região Centro-Sul ganhou seis telecentros
comunitários, que tem por objetivo contribuir com a
inclusão digital. Na manhã de ontem foi inaugurado
o primeiro, na sede social Marista São Marcelino Champagnat,
no bairro João Paulo II, na periferia desta cidade.
Os demais telecentros foram considerados oficialmente inaugurados,
e vão funcionar nos seguintes locais: sede da Associação
de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Orós; Casa
de Cultura São Mateus, em Jucás; na ONG Arca,
em Acopiara; e Instituto Cultural e Econômico de Quixelô.
Cada unidade dispõe de 10 computadores e vai oferecer
cursos básicos de informática e acesso à
Internet.
Os telecentros comunitários fazem parte do Programa
de Inclusão Digital do Banco do Brasil, que tem como
tema: “cidadania construída através da
tecnologia”. No Ceará já foram montadas
48 salas. “Esses núcleos serão acompanhados
por um período de um ano”, explicou a coordenadora
regional do programa, Fabiana de Carvalho Isaias.
Em cada telecentro existem monitores treinados para ministrar
as aulas para os alunos. O projeto tem a parceria do Instituto
Elo Amigo e do Centro de Democratização de Informática
(CDI), que já mantém quatro escolas: no Sítio
Cardoso, em Iguatu; na Vila São Pedro, em Jucás;
no distrito de Santarém, em Orós, e na localidade
de Cacimbas, no Município de Jardim.
A idéia de implantar os telecentros na região
Centro-Sul partiu dos funcionários do Banco do Brasil,
Benvenuto Sobrinho e Luciene Lima. Os dois articularam as
instituições parceiras. De acordo com Fabiana
de Carvalho, o BB já fez a doação de
10 mil computadores e há mais 20 mil para serem disponibilizados
para os telecentros. As máquinas são usadas,
mas estão em perfeito funcionamento.
A cidade de Iguatu terá dois telecentros. O outro
vai funcionar na Ilha Digital, anexo ao Sebrae. O gerente
regional do Banco do Brasil, representante da diretoria tecnologia
do banco, participou da inauguração e destacou
o trabalho em favor da igualdade no mundo digital. Crianças
e adolescentes assistidos pelas obras sociais dos irmãos
Maristas fizeram apresentação de teatro, dança
e flauta doce.
O irmão Antônio José de Holanda, dirigente
da congregação Marista, em Iguatu, mostrou a
importância do telecentro. “Estamos num bairro
muito carente, onde há consumo de droga, e risco para
as crianças e adolescentes”, disse. “Será
uma oportunidade para essas crianças aprenderem e terem
acesso à informática”. As obras sociais
dos Maristas começaram em 1991 e hoje dispõe
de boa infra-estrutura com ginásio coberto, salas de
aula, e desenvolvimento de práticas esportivas, teatro,
capoeira, dança e reforço escolar.
As informações são
do jornal Diário do Nordeste.
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