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Pesquisa feita pela Firjan aponta que
47,5% dos estudantes confiam no talento para atuar na área;
destaque para Comunicação Social
Keila Baraçal
Quase metade dos jovens universitários
do Rio de Janeiro acredita ter talento para atuar na indústria
criativa do estado. Os entrevistados, com idade entre 18 e
24 anos, acham que este é um novo ramo do mercado e,
por isso, podem trabalhar com a criatividade que possuem.
O resultado desta perspectiva foi apresentado nesta terça-feira,
27, pela Diretoria de Desenvolvimento Econômico da Firjan
(Federação das Indústrias do Estado do
Rio de Janeiro), após análise realizada entre
808 estudantes.
Entre os entrevistados, a maior parte deles (45,7%) faz graduação
em Comunicação Social, seguida de Arquitetura
e Urbanismo (20,4%), Moda (18,2%), Design (12,8%) e Cinema
(2,9%). O consenso entre os estudantes – detectado pelos
pesquisadores – é que “talento e criatividade
são fatores fundamentais no sucesso de uma profissão”.
Depois de formados, mais da metade
(50,5%) pretende atuar no mercado da indústria criativa,
de preferência do setor privado. Para aprimorar o conhecimento,
59% dos alunos pretendem fazer MBA. O restante da amostra
se divide entre fazer cursos de extensão ou mestrado.
Após experiência inicial no mercado, a intenção
dos futuros profissionais é abrir o negócio
próprio – opinião de 28,6% dos entrevistados.
Reflexo
Para mostrar o quanto a indústria criativa
pode dar certo, a Firjan preparou uma feira sobre a criatividade
dos fluminenses. A “Mostra Rio Criativo”, que
acontece até o dia 27 de junho, vai expor objetos que
são exemplos da criatividade.
Entre as dezenas de destaques está
um piano feito de peças de armário, cujo teclado
tem um arquivo com 89 composições. Cada botão
apresenta uma música que, de alguma forma, conta a
história da música do Rio de Janeiro. A exposição
fica na Avenida Rio Branco, 199, Cinelândia (RJ).
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