A proporção
das hidrelétricas cairá para 65%, segundo a
AIEA
O Brasil está no 26º lugar, entre 75 países
emergentes, no índice de desenvolvimento energético,
compilado pela Agência Internacional de Energia (AIE).
O índice, que consta do Panorama Energético
Mundial 2004, tem como objetivo mostrar como os países
emergentes estão "progredindo na transição
para combustívieis modernos e o grau de maturidade
de seu uso de energia".
Nos primeiros lugares estão Barein, Kuwait e Antilhas
Holandesas.
"Decidimos introduzir esse índice aqui para encorajar
a análise sobre o papel da energia como um fator de
contribuição ao desenvolvimento e não
apenas como uma simples conseqüência", diz
a AIE.
Hidrelétricas
Em seu relatório, a AIE também prevê
que a produção de eletricidade no Brasil cresça
3,1% ao ano até 2030.
A dependência do país nas hidrelétricas,
que respondiam por 83% da produção de energia
em 2002, deve reduzir, dando espaço para o gás
natural.
A proporção das hidrelétricas cairá
para 65%, segundo projeções da AIE.
"O desenvolvimento de novas hidrelétricas deve
permanecer responsabilidade do governo já que os investidores
privados não estão mostrando interesse em construir
novas usinas", afirma o levantamento.
Quanto ao petróleo, a agência acha que o país
se tornará auto-suficiente até 2010.
Demanda
A AIE projeta um crescimento anual de 2,5%, em média,
na demanda por energia no país até 2030.
Em um cenário alternativo, com uma procura menor por
eletricidade e aumento da geração de energia
renovável, a agência diz que a demanda por energia
no Brasil poderia cair em 12%.
"Apesar de seus extensos recursos", a AIE diz que
o Brasil "consome mais energia do que produz".
"Em 2002, a produção de gás era
de 9 bilhões de metros cúbicos (bmc) para uma
demanda de 13 bmc, enquanto a produção de petróleo
era de 1,5 milhão de barris por dia para uma demanda
de 1,8 milhão de barris por dia."
As informações são
da BBC Brasil.
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