O governo
federal admite ser necessário expandir as possibilidades
de financiamento e afirma que concluirá até
dezembro o Plano Nacional de Habitação, cuja
inexistência é alvo recorrente de críticas
de urbanistas.
"Há um esforço para reduzir as faixas
de renda dos programas federais", diz Jorge Hereda, secretário
nacional de Habitação.
Em 2003, o governo federal liberou R$ 5,1 bilhões
para a habitação popular, atendendo 340 mil
famílias -o déficit quantitativo chega a 7,2
milhões no país, segundo dados revisados que
serão divulgados no mês que vem.
Neste ano, até 15 de outubro, foram R$ 3,8 bilhões
dos R$ 8,8 bilhões planejados. É pouco para
um país que precisa de R$ 12 bilhões ao ano,
por 20 anos, para enfrentar o problema.
"É fundamental organizar os recursos, via fundo
nacional, para que Estados e municípios trabalhem de
forma integrada. O atendimento aleatório de demanda
esvazia as ações", diz Hereda.
A semelhança com o discurso tucano é surpreendente.
Mas apesar da unânime defesa da parceria, as duas legendas
não conseguiram fazer juntas nem mil unidades na capital
paulista nos últimos quatro anos.
As informações são
da Folha de S. Paulo.
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