Heitor Augusto
A prefeitura vai constituir um
grupo de trabalho informal para propor medidas de fomento
ao design na cidade de São Paulo. O grupo será
formado por pequenos empresários, associações
patronais, pesquisadores e representantes do poder público.
Membros das secretarias de Finanças,
Planejamento e Gestão devem participar das discussões.
A mediação será feita pela secretaria
de Relações Internacionais, que tem articulado
as propostas de como aproveitar o potencial criativo da cidade.
A tributação de produtos
é o principal motivo de discordância e reclamação,
principalmente entre os pequenos empresários. “A
situação aponta para uma falência para
o setor de confecção. Se não mudarmos,
até 2010 vamos reduzir a produção em
cerca de 70%”, avalia o estilista Jum Nakao.
Segundo o secretário-adjunto
de Relações Internacionais , Flávio Goldman,
a administração municipal tem um objetivo. “Queremos
fortalecer o surgimento de empresas de design”.
Viagem a Buenos Aires
Além do grupo de trabalho, em meados de fevereiro representantes
da secretaria vão à Argentina para conhecer
os modelos de negócio da cidade. “Lá o
poder público local é muito forte, trabalham
com incubadoras”, diz Goldman.
A meta é fortalecer São
Paulo como pólo mundial na área de design. A
cidade já conta com eventos importantes no setor, como
a Fashion Week, que movimenta R$ 85 milhões só
com turismo. O momento, segundo a prefeitura, é analisar
os modelos existentes e avaliar o que pode ser replicado na
cidade.
Primeiro passo foi em
outubro
A primeira sinalização do plano da administração
municipal potencializar o design em São Paulo foi o
evento “Design made in São Paulo”, em outubro.
Reuniram-se empresários brasileiros e estrangeiros
para contar experiências e proporem modelos de negócios.
Arranjos Produtivos Locais foram apontados como a melhor saída.
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