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João
Batista Jr.
“O problema é encontrar
os equipamentos no mercado.” A frase de Reinaldo Scudeiro
Jr., diretor da RAE Express diz respeito às faixas
refletivas que, desde o dia 1º de janeiro, são
obrigatórias nos capacetes dos motociclistas e motoboys.
A multa é de R$ 127,69 para os infratores, além
de contabilizar cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação
(CNH). A fiscalização fica a cargo do Departamento
de Transportes Públicos (DTP).
“Existe uma correria para
se adequar à nova regra, por isso falta material no
mercado”, informa Scudero Jr., cuja empresa que administra
conta com 90 motoboys e tem a previsão de colocar todas
os adesivos até o fim deste mês ao custo de mais
de R$ 2 mil. “Até lá estamos sujeitos
à multa”, diz ele. Os motoboys também
devem usar colete com faixas refletivas, assim como colá-las
em seus baús. E a placa, assim como as dos táxis,
deve ser vermelha.
As novas regras já provocaram protestos da categoria
na cidade de São Paulo desde que entrou em vigor. “Os
motoboys não querem gastar dinheiro”, afirma
Scudeiro Jr., “e a maior parte das empresas não
arca com essas despesas.” De acordo com o Sindicado
dos Motoboys de São Paulo, 90% de um universo de 150
mil são autônomos.
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