Heitor Augusto
Após a experiência
dos postos de juizados especiais cíveis em Congonhas
e Cumbica, agora os terminais urbanos de ônibus podem
vir a contar com o serviço. Os juizados resolvem problemas
do dia-a-dia do cidadão por meio das audiências
conciliatórias (buscando soluções que
atendam ambas as partes).
Atrasos, superlotação,
linhas insuficientes e veículos degradados são
problemas constantes que estariam na mira dos juizados. A
iniciativa de solicitar a instalação dos postos
é do movimento Nossa São Paulo, que entregou
uma carta ao presidente do Tribunal de Justiça, Luis
Francisco Aguilar Cortez.
“Já que nos aeroportos
a população pode contar com tratamento justo,
o ideal é que a população menos favorecida
e que não ganha tanta repercussão na mídia
também o possa. Afinal, ela é até mais
numerosa”, afirma Oded Grajew, um dos líderes
do Nossa São Paulo.
Prevenção
Grajew avalia que a presença de uma instância
da Justiça para atender diretamente ao cidadão
vai estimular as empresas de ônibus a oferecerem melhores
serviços. “Seria um controle de qualidade”.
O TJ ainda não respondeu à
solicitação, mas segundo Grajew, em conversas
informais admitiu-se que é "factível a
instalação de postos itinerantes dos juizados
em terminais."
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no transporte público
Chega
de burrice
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