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Quanta bobagem

“Não existe um risco de terrorismo por parte dos brasileiros que vão aos EUA. O governo de lá deveria jogar limpo e dizer que a medida é para evitar o aumento dos clandestinos daqui que vão como turistas e acabam trabalhando em situação irregular por lá. Esse é o problema real com os brasileiros. A lei de reciprocidade existe e pode ser usada, e já que o articulista falou que o risco de terrorismo não é recíproco, bom eu não acho que seja bem assim...”,
Giovano de Oliveira Cardozo

“Também acho uma bobagem transformar isso numa crise internacional. O receio sobre se isso reduziria o turismo foi derrubado hoje com a divulgação de uma pesquisa realizada pela Prefeitura do Rio de Janeiro na qual, apesar de incomodados, 73% dos norte-americanos que vieram para o Brasil afirmaram que retornariam mesmo com esse fichamento. O problema é que esse tipo de alegação esconde o rela problema da falta de estrutura para o turismo no Brasil. Salvador avançou nesse particular por diversas razões, mas o país como um todo deve muito nessa área. Acho que a falto de auto-estima também se revela por esse lado. Uma pena que o governo mais uma vez agiu de forma amadora”,
Humberto Miranda do Nascimento - beto@eco.unicamp.br

“Discordode sua opinião quanto ao "fichamento" dos turistas americanos. O juiz no caso utilizou-se uma lei internacional (Lei da Reciprocidade), não criando nenhuma Lei Nacionalista. Apesar dos Estados Unidos terem seus direitos a se sentirem ameaçados por terroristas não me recordo de nenhum dos terroristas serem brasileiros. Está certo que brasileiros entram ilegalmente nos EUA, mas "turistas americanos" também não vêm aqui realizar seu turismo nem sempre de caráter moral? Além do mais é preciso que realmente o brasileiro tenha um sentimento nacionalista, pois infelizmente ainda temos uma mentalidade provincial, estendendo tapete vermelho a qualquer estrangeiro, oferecendo mimos e agrados a eles”,
Roberto Eiki Shikata - eikishikata@uol.com.br

“Se os americanos são uns imbecis, quer dizer que reciprocidade significa sermos imbecis também?”,
João Zocatelli

“Não concordo. Uma vez que o Brasil é um País soberano e democrático e prevê na sua Constituição o direito da reciprocidade de tratamento, isso sem falar dos tratados internacionais que o Brasil participa. Todos os brasileiros são dignos de respeito e igualdade de tratamento por parte dos EUA, porque o histórico dos dois países a mais de 200 anos não foi de reciprocidade, mas de submissão brasileira diante dos interesses dos americanos. Agora, chegou a hora de o Brasil assumir seu papel de nação independente fazendo valer os interesses de seus cidadãos”,
Lezuan Ferreira

“Os turistas americanos que chegam ao Brasil não têm as mesmas intenções (de permanecer ilegais no país) que boa parte dos turistas brasileiros têm ao chegar aos Estados Unidos. Mesmo assim, apoio o governo brasileiro na questão do fichamento dos turistas americanos, pois estamos tratando com a nação mais arrogante deste planeta. Vamos dar a eles um pouquinho do remédio que eles vem nos dando há séculos”,
Peck Puleghini, Toronto - Canadá

“Não poço compartilhar com sua opinião. Talvez você não saiba das atrocidades que os EUA estão fazendo com os brasileiros idôneos que precisam fazer uma simples escala para abastecimento e seguir para o Japão. Temos de pagar US$ 120 mais o custo de locomoção. Procure saber das pessoas que vêm da Asia. Com certeza não vai concordar contigo”,
Valdir Marino

“Realmente o Brasil não tem ameaça de terrorismo internacional. Mas também nunca foi uma ameaça a ninguém, sendo assim, não há motivo para o fichamento de brasileiros a não ser o eterno preconceito americano com o terceiro mundo. Sinceramente acho que os cidadãos europeus representam um risco maior de terrorismo do que o Brasil”,
Roberto Kewt See - kewtsee@hotmail.com

“Obrigar o fichamento dos americanos não se trata de defender os "brios" nacionais; trata-se, sim, de não aceitarmos a caracterização de cidadãos brasileiros como cidadãos de segunda classe, imposta pela paranóia americana. É sim uma questão de reciprocidade, princípio que deveria nortear as relações políticas entre os países, a despeito de uns serem mais poderosos do que outros”,
Érika Dal Colleto - erika.colleto@atkearney.com

“Ao que parece, o governo brasileiro está transformando a bobagem em algo muito mais audacioso e efetivo para o turismo - a eliminação do visto. A eliminação do visto geraria um diferencial competitivo enorme, pois eliminaria dores de cabeça, despesas e facilitaria a decisão dos turistas de visitar o país. Obviamente que itens como segurança pública e infra-estrutura e a imagem do País no exterior são mais relevantes, mas a eliminação do visto seria certamente uma vantagem. A tempo - acredito que reciprocidade não é importante apenas na diplomacia, mas em todos os acordos e relações entre indivíduos e nações, pois ao igualar tratamentos e direitos, agrega respeito à parte mais fraca da relação”,
André Webber - andre.webber@embarcadero.com.br

“A reciprocidade não é uma bobagem nacionalisteira, pois nunca houve, pelo menos nos quinhentos anos de história do Brasil, ação terrorista praticada por brasileiros contra a grande nação branca do norte ou contra qualquer outra nação estrangeira. Eu não sou terrorista e não acho justo o tratamento que os milhares de bobalhões cucarachas recebem ao pisar no "santo" solo norte-americano”,
Darcy Sales Filho - dsales@tce.es.gov.br

“Discordo de você. Nenhum país se fez grande sem confronto, seja nas pequenas ou grandes coisas. Somos tratados como cidadãos de terceira classe no mundo inteiro. É verdade, a auto estima do Brasil é baixa, e não ajuda nada a aumentá-la assistir pela TV cenas de brasileiros (a maioria também turistas e trabalhadores) sendo fichados nos Estados Unidos”,
Delmo Vergani Junior - delmovj@nec.com.br

“Se fosse para outra nacionalidade, ninguém teria ligado. Mas foi a mídia que transformou o assunto em cavalo de batalha. Afinal, os americanos não estavam "nem aí" para o fato e só começaram a "se incomodar" devido aos rapapés e bilu-bilus dos brasileiros. O Secretario de Estado chegou a declarar que a medida estava "trazendo problemas ao turismo brasileiro"! A imprensa deles também não está "nem aí" a não ser para plagiar o argumento dos brasileiros. Ninguém sabe quem está mais preocupado em demonstrar afeto mútuo e fraternidade universal, digo, preocupação com a economia do "outro" país: se os de lá ou os de cá. Mas ficou algo pra pensar, nestes tempos de Alca, Alcântara e Iraque: o que ameaçaria a segurança nacional não são os americanos. É o topa tudo por dinheiro, dos brasileiros. Basta balançar a mochila de dólares que os lacaios correm estendendo tapetes, kits e flores”,
Jacirema Tahim, Natal – Rio Grande do Norte - jacita@ig.com.br

“No aeroporto local de Shanghai já temos câmeras digitais conectas a PCs filmando e registrando cada um que passa pela segurança, inclusive os cidadãos chineses. Na Tailândia, Coréia, Japão, Singapura, India, com visto ou sem visto, independente de sua nacionalidade, todo cidadão que entra no país deve preencher o formulário de entrada no país. No Brasil, nós, brasileiros, só mostramos o passaporte com a página da foto. Como não temos tipo definido, nossos passaportes são os mais roubados no mundo e os mais bem pagos. Acho que devemos implementar imediatamente o controle de passaporte para qualquer cidadão que entra no Brasil. Claro, com a filmadora e o PC. Vai gerar muito mais emprego e menos polêmica”,
Laura Moral Tarifa, Shanghai – China

“Os norte-americanos estão ameaçados pelo terrorismo, evidentemente, mas, para se proteger, passam do limite do razoável. O assunto tem tomado muito espaço na mídia, pois enche o peito do brasileiro ver seu país "enfrentando" o país mais poderoso do mundo. Junta-se aí a revolta com a guerra e a atual situação do Iraque, a difícil negociação na Alca, a antipatia mundial com George W. Bush e temos a situação perfeita para todo esse alvoroço. Uma bobagem dessa faz o povo se sentir bem orgulhoso e convicto de que o Brasil pode enfrentar e se impor frente aos grandes”,
Gustavo da Silva Lebre - gulebre@yahoo.com.br

“Terrorista é o governo EUA, não a esmagadora maioria de quem, estupidamente, viaja para o país que está destruindo o planeta”,
Alessandro Vigilante - alessandrovig@hotmail.com

“Acho mesmo uma bobagem essa fichação de americanos, perda de tempo e dinheiro. Entretanto, acho interessantíssima a polêmica que isso tem causado internacionalmente simplesmente pelo fato de, independentemente da razão, um país estar tratando (legalmente) americanos da mesma forma que os americanos tratam a maior parte do resto mundo. Meu marido é americano e moro nos EUA há 7 anos, não acho divertido enfrentar tamanhas filas, mas acho que é (ou foi) uma forma de atingir a pelo menos alguns americanos e fazê-los pensar um pouco... Você sabe melhor do que eu a falta de interesse desse povo. Se pelo menos meia-dúzia dos turistas pensou no assunto e na política externa do seu país, já estou feliz. Pode significar 6 turistas a menos para o Brasil ou 6 votos a menos para o Bush”,
Márcia Pearce, Denver – Colorado – EUA

“O americano não deixará de vir ao Brasil por ter de ser "fichado", pior e mais perigoso é ser baleado. Quanto ao turista brasileiro, nos "States", pior é ser preso como terrorista”,
Joel Miranda - jmiranda@ddn.com.br

“Enquanto a Policia Federal faz fichamento desnecessário, continua entrando drogas, armas e produtos de contrabando”,
Luiz Donizeti - lbcont@terra.com.br

 
 
 

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